sexta-feira, 29 de julho de 2016

Reunião Ordinária do Conselho de Administração em 28/07/2016

Encaminhamos aos colegas mensagem sobre a reunião do Conselho de Administração ocorrida em 28/07/2016.

Na reunião, foram debatidos diversos temas, como pode ser visto na mensagem enviada.

POSTAL CAP - um novo produto que se consolida

Nesta semana, tive a grata surpresa de saber que um novo produto da Empresa já havia alcançado a marca de um milhão de unidades comercializadas.

O POSTAL CAP chegou lá, em pouco mais de uma ano do lançamento.

Registro meus parabéns às equipes que desenvolveram e promoveram na rede de atendimento este novo produto e espero que a experiência de sucesso se repita em vários outros novos produtos e serviços.

Mais informações no blog dos Correios, em:
http://blog.correios.com.br/correios/?p=16630

quarta-feira, 20 de julho de 2016

Sobre privatização e abertura de capital

Nos últimos dias, inúmeras matérias trazidas pela mídia mencionam uma eventual privatização dos Correios ou a abertura de seu capital. Nesta postagem, trataremos sinteticamente desses temas, apresentando nossa visão a respeito.

Inicialmente é importante destacar que os Correios, como outras estatais, viveram nos últimos anos um período complexo em termos de gestão. A desprofissionalização da gestão, em todos os níveis, da direção superior à base operacional, cobrou sua fatura na qualidade dos serviços e nos próprios resultados financeiros da organização. O conjunto de matérias trazido neste último fim de semana pela revista Isto É Dinheiro , sobre aparelhamento das estatais brasileiras, ilustra bem esse quadro.

Nesta questão central - desprofissionalização da gestão - está, portanto, em nossa opinião, a causa fundamental dos problemas hoje vividos pela Empresa.

Como enfrentar então isso?

É simples: corrigindo o problema, profissionalizando a gestão, desde a alta direção, aproveitando a nova Lei de Responsabilidade das Estatais, até a base operacional, cujos gestores precisam voltar a ser escolhidos por mérito e não por indicação superior, e receber também formação continuada para o exercício de suas funções de liderança.

E a privatização ou a abertura de capital? Seriam também soluções para os Correios?

Em nossa opinião, não. Os Correios, mais que outras organizações, desempenham atividades de cunho eminentemente público, mantendo suas redes de distribuição postal e de atendimento em todo o País, mesmo em regiões onde a agência da ECT é a única representação do Governo Federal. Além disso, a atividade postal está tratada na própria constituição e a Empresa, por ser entendida como "longa mão da União" goza de privilégios tributários típicos do Estado.

Privatizá-la ou abrir seu capital exigiria uma série de medidas preliminares que demandariam tempo, convergência de entendimentos e esforços substanciais, sem contar que se daria num momento em que os ativos em geral estão desvalorizados, devido ao contexto macroeconômico.

Por que fazê-lo, então?

Não seria muito melhor corrigir o problema fundamental de gestão e cobrar que a Empresa volte a ser vista como já foi no passado não muito longínquo - como uma das melhores empresas de correios do mundo, com serviços de altíssima qualidade reconhecidos pela confiança da sociedade, que colocou a ECT no topo do ranking de instituições mais confiáveis, juntamente com a família e os bombeiros?

Parcerias com a iniciativa privada estariam descartadas, então?

Não! De forma alguma. A Lei nº 12.490/11 prevê que a Empresa pode adquirir participações em outras Empresas, constituir subsidiárias, atuar em segmentos de negócios como o de logística, de correio digital e de serviços financeiros, além de explorar as potencialidades de sua rede de atendimento, para prestar serviços aos parceiros. O desenvolvimento desses novos negócios, em parceria com empresas privadas, é, portanto, um caminho apropriado e já institucionalmente estabelecido em lei para o fortalecimento da Empresa. Importante observar que não se trata aqui de cindir qualquer parte dos negócios hoje operados pelos Correios para dividi-lo com sócio privado, mas sim de desenvolvimento de novos negócios por meio dessas parcerias. As operações de telefonia celular e de correio digital são dois exemplos de segmentos de negócios que poderiam ser desenvolvidos dessa forma, agregando a agilidade e a experiência de bons parceiros à infraestrutura dos Correios e trazendo novas receitas. Logística integrada seria também outro segmento a ser desenvolvido em parceria, potencializando os serviços de encomendas próprios da Empresa (SEDEX, PAC etc), que permaneceriam sendo oferecidos diretamente pelos Correios, ficando com a parceria os demais serviços característicos dessa atividade (armazenamento, separação de pedidos, embalagem etc).

Como temos mencionado em outras matérias, os Correios são uma empresa vigorosa, com bons fundamentos, infraestrutura já constituída e um corpo de trabalhadores valoroso. Com boa gestão, a Empresa não precisa ser privatizada e nem ter seu capital aberto para voltar aos trilhos do sucesso empresarial.

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terça-feira, 19 de julho de 2016

Lei de Responsabilidade das Estatais

Transcrição do Primeira Hora de 19/07/2016:

Lei de Responsabilidade das Estatais
A Lei de Responsabilidade das Estatais (lei n.°13.303/2016) foi editada com o objetivo de regulamentar o Estatuto Jurídico dessas empresas, estabelecer regras de transparência, normas de governança e regras para compras. Diante disso, ontem, dia 18, foi instalado, pela Presidência, o Grupo de Trabalho PRT/PRESI -150/2016, com vigência de 45 dias. O objetivo é analisar e emitir relatório com as providências necessárias para que os Correios possam cumprir integralmente a respectiva lei.
Dentre as obrigações previstas, no quesito Transparência, está a criação de uma área de Compliance e Riscos, que foi recentemente instituída por meio do Departamento de Compliance e Gestão de Riscos (DCOMP) da Presidência dos Correios. O GT é formado por diversas áreas da empresa, sendo que a coordenação das ações caberá ao DCOMP, em conjunto com a Auditoria.
A execução das ações será dividida em dois grandes temas: Regime Societário e Governança; Licitações e Contratos.

terça-feira, 12 de julho de 2016

Crise ou uma grande e vigorosa empresa?

Pense numa empresa que já fez os investimentos necessários para montar uma infraestrutura de abrangência nacional, que tenha em seu porta-fólio serviços lucrativos e líderes de mercado há vários anos e que esteja entre as 3 instituições que gozam de maior confiança da população.

Que tal acrescentar mais um pouco: uma moderna legislação que não limite a atuação da empresa e segmentos de negócios promissores a serem ainda desenvolvidos conforme apontam benchmarks internacionais.

Pois é! Nem parece, diante do noticiário recente que só tem focalizado problemas, mas estamos falando dos Correios, uma empresa que tem tudo para se desenvolver, mas que hesita em decolar.

Entender em profundidade essas características peculiares dos Correios e utilizá-las como alavancas para resultados é o principal desafio da direção.

Não se trata de algo impossível e nem mesmo difícil. A imensa maioria das empresas brasileiras estaria muito melhor se tivesse pelo menos algumas das características que listamos no início - infraestrutura já construída, serviços em liderança de mercado, confiança do mercado, legislação favorável e segmentos de negócios promissores a desenvolver.

Assim, diferentemente do que ocorre com outras organizações e com setores inteiros da economia, a crise que se anuncia para os Correios não decorre de problemas no mercado, mas tão somente de gestão.

Com uma direção que compreenda e valorize os diferenciais competitivos dos Correios, a empresa pode voltar rapidamente ao equilíbrio e, em seguida, buscar o curso de desenvolvimento vislumbrado em seu planejamento estratégico.

A solução para os Correios é, portanto, muito simples; só depende de competência técnica da direção, para aproveitar bem as forças e potencialidades da Empresa.

domingo, 10 de julho de 2016

Postalis - "luz no fim do túnel"

Tem sido tão comum ouvir más notícias a respeito do POSTALIS que nem sempre conseguimos enxergar em alguns fatos recentes que podemos estar, na verdade, vislumbrando uma "luz no fim do túnel", ou, se preferirem, o início da solução dos problemas do nosso instituto de previdência privada. Explicarei melhor essa afirmação.
Há poucos dias, tivemos a apresentação do relatório final da CPI dos Fundos de Pensão, uma CPI cuja gênese se deveu à persistência da ADCAP em colocar esse tema em foco e à boa vontade de parlamentares que acreditaram que se tratava de um tema que merecia especial atenção do Congresso. Dos primeiros dias nos quais os colegas Jackson e Pedro percorriam os corredores do Congresso em busca das assinaturas para a criação da CPI até a entrega do relatório final, passando por inúmeras sessões em que os de camisa amarela lá estiveram presentes, o que assistimos foi o resultado da disposição de um grupo de ecetistas que queria ver o Postalis passado a limpo.
Antes da CPI, algumas matérias da imprensa falavam superficialmente de ocorrências no Postalis e as punições aplicadas a ex-dirigentes eram leves e episódicas.
O transcorrer da CPI expôs as ocorrências havidas no POSTALIS. Casos como o dos títulos da Venezuela e da Argentina e das aplicações no Grupo Galileo, entre outros, foram esmiuçadas. E o relatório final trouxe a consolidação dessas investigações preliminares, permitindo a realização de investigações mais aprofundadas em seguida e, por fim, a punição dos envolvidos em irregularidades e a recuperação dos recursos indevidamente subtraídos do POSTALIS.
Assim, quando ouvimos falar hoje de um caso de desvio no POSTALIS e de prisões e bloqueios de bens, estamos presenciando provavelmente a chegada da "luz no fim do túnel", ou seja, a aproximação do momento em que o dinheiro do Postalis começará a fazer o caminho de volta e os responsáveis pelos desvios serão punidos. Numa única operação da Polícia Federal, por exemplo, foi noticiado o bloqueio de R$ 1,3 bilhão de reais em bens de suspeitos, incluindo carros de luxo, lanchas e até um suntuoso apartamento.
Nos próximos dias, talvez a divulgação dos detalhes de outras operações relacionadas ao Postalis surpreenda alguns colegas que não acompanharam mais proximamente o desenrolar da CPI. Para esses, informo que a situação não está piorando, mas sim o contrário. A luz vai sendo lançada sobre os casos levantados pela CPI, algumas pessoas que deram causa a essas ocorrências vão sendo punidas e até presas e a esperança de recuperação, mesmo que parcial dos prejuízos, vai ficando cada vez mais forte. 
Parece mesmo uma "luz no fim do túnel" !

terça-feira, 5 de julho de 2016

Solução e não Problema, Presidente!

“A solução para os problemas dos Correios está aqui dentro da empresa.”

Quando ouvi essa frase do atual Presidente, numa reunião recente, imaginei que nesse pouco tempo de empresa ele já tinha percebido que encontraria entre os trabalhadores da Empresa talentos, ideias e sugestões para resolver todos os problemas da organização.

Hoje, porém, ao ouvir uma entrevista veiculada pela rádio CBN, percebi que me enganara com o entendimento anterior, pois a matéria passou claramente a ideia de que, na realidade, o que o Presidente enxergava era que os problemas da Empresa derivavam de seus trabalhadores.

Não conversei com ele para esclarecer o que realmente pensa, mas, independentemente disso, gostaria de reforçar em seguida a ideia de que a solução para todos os problemas da Empresa está aqui dentro mesmo, pois acredito muito nisso.

Começaria ressaltando que a Empresa tem talentos para ocupar todas as funções de liderança e de assessoria na organização, da base até a alta direção. Bons processos de seleção, que levem em conta princípios meritocráticos, poderão apontar os mais qualificados para cada posição. Não precisamos na Empresa de indicações políticas e nem de pessoal importado (e indicado) para posições de assessoria, chefia e direção.

Sobre absenteísmo, embora concorde que seja um tema que precisa ser urgentemente enfrentado, entendo que medidas adequadas e participativas possam ser construídas por uma gestão competente, que saiba analisar todas as causas e enfrenta-las, sem reducionismos, como a indevida atribuição do problema à má conduta de trabalhadores. Ausência de concurso público, gerando lacunas não cobertas em várias unidades, falta de condições adequadas de trabalho, sacrificando a saúde do trabalhador, e desprofissionalização da gestão operacional, tornando o trabalho caótico e mal administrado, são algumas das causas que deveriam ser investigadas e corrigidas.

Os problemas estruturais a serem vencidos pela Empresa, porém, vão muito além do absenteísmo e demandarão atuação competente da direção. A Empresa precisa retomar o equilíbrio em suas finanças e isso exigirá não só um melhor domínio das despesas, mas também a retomada de ações efetivas para a ampliação das receitas. Isso é plenamente possível se a direção souber liderar a organização, utilizando boas estratégias de desenvolvimento empresarial e de gestão, de forma competente e responsável. E não adianta procurar remos por aqui, pois a Empresa não é um barquinho mas sim um grande transatlântico. É uma organização vigorosa, com excelentes fundamentos e um quadro valoroso de trabalhadores, à espera de uma boa liderança!

segunda-feira, 4 de julho de 2016

Eleições 2016 - Conselho de Administração

Agradecemos aos colegas pela confiança depositada mais uma vez em nossa chapa, que resultou em nossa reeleição para o período 2016/2019.

No novo mandato, que em breve terá início, continuaremos a ter atuação marcante nas reuniões do Conselho de Administração, em favor de nossa Empresa e de seus trabalhadores.

Os canais de contato mantidos nesses três anos - e-mail, blog e rede social - permanecerão ativos e alimentados constantemente com informações sobre nossa atuação, nossas ideias e nossos posicionamentos.

No Conselho de Administração dos Correios, a representação dos trabalhadores faz diferença!

Marcos César e Barbosa - Chapa nº 3 - União para Fazer Acontecer