Rio de Janeiro, 17 de janeiro de 2014 – Petróleo Brasileiro
S.A. – Petrobras, informa que sua Diretoria Executiva aprovou na data de ontem
um Plano de Incentivo ao Desligamento Voluntário - PIDV.
Este Plano é fruto da implantação do Programa de Otimização
de Produtividade – POP, que tem por objetivo influenciar positivamente na
produtividade da Petrobras visando contribuir para o alcance das metas de
desempenho do Plano de Negócios e Gestão.
A proposta do PIDV foi desenvolvida de forma a planejar e
sistematizar os desligamentos dos empregados que se inscreverem no programa
atendendo aos seguintes objetivos: adequar os efetivos da Companhia ao PNG;
atender aos interesses da Companhia compatibilizando com as expectativas dos
empregados e preservar os conhecimentos existentes na Companhia.
Em seu desenvolvimento o PIDV considerou que as inscrições
serão voluntárias e abrangentes a todos os empregados desligáveis com idade
igual ou superior à 55 anos.
A Companhia manterá seus acionistas e demais partes
interessadas informadas sobre o desenvolvimento do Programa.
E os resultados já aparecem... as ações da empresa reagiram logo após o anúncio do PDV, subindo 0,38% (preferenciais) e 0,27% (ordinárias).
ResponderExcluirMarcos, é verdade o assunto corrente aqui em Brasilia de que o VIGEP estaria elaborando um novo PCCS o qual já entraria em vigor a partir de abril, pois o atual não atende as necessidades da empresa????
ResponderExcluirSoube que há um grupo de trabalho tratando desse tema em Brasília. Desconheço detalhes.
ExcluirEstadão - 18/01/14
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Petrobras oferecerá PDV a 8,5 mil funcionários, diz FUP
SABRINA VALLE - Agencia Estado
RIO - O Plano de Desligamento Voluntário (PDV) anunciado hoje pela Petrobras poderá atingir um universo de 8,5 mil funcionários, segundo a Federação Única dos Petroleiros (FUP). Os desligamentos devem acontecer de forma escalonada.
O coordenador da FUP João Antônio de Moraes disse estar preocupado com o fato de a Petrobras não pretender repor as vagas, com exceção das áreas operacionais. "O número de trabalhadores hoje claramente já é insuficiente para as atuais atividades da companhia", disse hoje Moraes, após reunião com representantes da Petrobras sobre o PDV.
O líder trabalhista cita a construção de quatro refinarias, novas plataformas e terminais, obras grandes e que precisam de efetivo. O número insuficiente de funcionários é apontado por sindicalistas como causa parcial de acidentes que aconteceram em unidades da companhia nos últimos meses.
Serão contemplados 7 mil funcionários que já estão aposentados pelo INSS, mas continuam trabalhando na empresa, além de 1,5 mil que completam tempo de aposentadoria até 31 de março. Todos os contemplados precisam ter pelo menos 55 anos de idade.
Uma das possíveis propostas em estudo é o pagamento de um prêmio equivalente a 40% do saldo do FGTS. Os detalhes dos benefícios a quem aderir serão divulgados em 11 de fevereiro.
A Petrobras vai fazer uma hierarquização dos postos de sua necessidade e os desligamentos poderiam acontecer de forma imediata ou em até 36 meses.
A estatal tem hoje 65 mil funcionários, e quase 80 mil se considerado todo o sistema Petrobras, segundo a FUP.
Segundo a Petrobras informou em nota, o plano é fruto da implantação do Programa de Otimização de Produtividade (POP) e visa adequar o quadro de funcionários às metas do plano de negócios da empresa.
Plano de Desligamento Voluntário da Petrobras pode dar dez salários de indenização
ResponderExcluirO Globo - 20/01/2014
Os funcionários da Petrobras que aceitarem entrar no Programa de Incentivo ao Desligamento Voluntário (PIDV), anunciado na última sexta-feira pela Petrobras, podem levar até dez salários, mas com a fixação de um teto. Somente no dia 11 de fevereiro, a estatal vai anunciar as regras para quem aderir ao programa, mas, segundo o coordenador geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP), João Antônio de Moraes, especula-se que esses benefícios façam parte do pacote que a empresa pretende oferecer.
- Não há nada oficial. Fala-se em FGTS e dez remunerações - afirma Moraes.
A federação estima em 8.600 os funcionários que estariam em condições de aceitar a oferta da Petrobras. O programa é dirigido a quem tem 55 anos ou mais, já esteja aposentado ou prestes a completar tempo de serviço.
Há um ano foi entregue à Petrobras um estudo sobre os efeitos de um programa de demissão voluntária. Nele, estimava-se uma indenização de cerca de R$ 500 mil, no caso de um engenheiro no topo da carreira que fosse inserido no programa, com salário em torno de R$ 25 mil, segundo fontes da companhia.
O número de funcionários aposentados aumentou com a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de quatro anos atrás. Nela, o Supremo considerou ilegal a saída compulsória do funcionário quando ele se aposentava pelo INSS. Estabeleceu isonomia com o setor privado, onde essa prática é comum.
- Havia uma reivindicação de que a empresa fizesse o programa. Nossa preocupação é com a reposição desse pessoal. A direção prometeu que vai repor na área operacional, mas na nossa avaliação não é suficiente. Há uma disputa muito grande pela força de trabalho no mercado - diz Moraes.
Os funcionários poderão se inscrever no programa de 13 de fevereiro a 31 de março. Segundo a companhia, as demissões acontecerão em 36 meses, para que seja garantida a continuidade operacional da estatal. O programa faz parte do plano de contenção de custos da Petrobras.
Notícia enviada por Natal Stefano Bertoni Junior
ResponderExcluir17/01/2014 às 20h58
Programa de desligamento da Petrobras deve incluir mais de 8 mil
RIO - A Federação Única dos Petroleiros (FUP) informou hoje que os empregados que aderirem ao Programa de Incentivo ao Desligamento Voluntário da Petrobras vão receber dez remunerações, além dos 40% do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), “com piso e teto estabelecidos pela empresa”. As adesões serão feitas de 13 de fevereiro a 31 de março, e o programa deverá abranger até 8.379 petroleiros, dos quais 6.879 já estão aposentados.
A FUP criticou a forma como o programa foi apresentado aos petroleiros e protocolou um protesto na estatal. Para a federação, o programa de desligamento dos empregados, que vem sendo chamado de Programa de Otimização da Produtividade, “está sendo imposto de forma autoritária, sem qualquer negociação prévia com a FUP e seus sindicatos”.
Por isso, a entidade defendeu a reposição imediata de todos os postos de trabalho liberados pelo programa. “Os petroleiros já estão vivendo uma situação gravíssima de insegurança, como comprovam os recentes acidentes [na empresa]”, disse o coordenador da FUP, João Antônio de Moraes.
O diretor da FUP, Abílio Tozini, disse que o plano é, de certa forma, desejável, mas manifestou pre ocupação com a possibilidade de a Petrobras vir a terceirizar ainda mais seus quadros. “Não somos contra o programa, mas entendemos que ele deveria ser mais bem discutido com os empregados. A empresa desrespeitou os sindicatos, não dialogando com as entidades representativas dos petroleiros”, ressaltou Tozini.
Segundo ele, uma das preocupações é com os postos de trabalho da área operacional. De acordo com Tozini, a empresa já informou que pretende repor os trabalhadores que saírem. “Ela não só não vai demiti-los de imediato, como vai fazer com que eles assinem um compromissos de ficar 36 meses passando [aos novos] o trabalho e conhecimentos adquiridos.”
Para Tozini, podem ocorrer problemas na área administrativa, em que a Petrobras não vai assumir o compromisso de repor pessoal. “Isso indica que o processo de terceirização vai avançar, porque, se não se contratar mão de obra, o leque de terceirização na companhia será ampliado”. Ele informou que a estatal tem hoje cerca de 60 mil empregados próprios (com carteira assinada) e 300 mil terceirizados, “que estão nas mãos dos atravessadores”.
Tozini contesta o argumento da Petrobras de que são todos “prestadores de serviços de obras sem tempo para terminar”, dizendo que, em qualquer prédio administrativo da empresa, “para cada dez trabalhadores com crachá verde [com carteira assinada], há pelo menos oito com crachá amarelo”. Para ele, isso mostra um índice de terceirização “avassalador”, que “degrada o ambiente interno da empresa e pode levar a acidentes nas áreas operacionais”.
Aprovado ontem pela diretoria executiva da Petrobras, o Programa de Incentivo ao Desligamento Voluntário destina-se a empregados aposentados pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que continuam trabalhando na empresa; aos que têm tempo e idade para se aposentar, mas ainda não deram entrada no processo de aposentadoria; e aos que podem se desligar da companhia a qualquer momento, por terem idade igual ou superior a 55 anos até 31 de março, quando termino o prazo de adesão e tempo de contribuição nos planos Petros. É necessário estar com contrato de trabalho ativo, independentemente de cargo ou função.
Os desligamentos ocorrerão em no máximo 36 meses após o término das inscrições (31 de março) e, “nesse período, deverá ser garantida a passagem do conhecimento e a continuidade operacional da companhia”, ressalta, em nota, a Petrobras. A empresa divulgará as regras entre os empregados da companhia até 11 de fevereiro.
(Agência Brasil)
http://www.valor.com.br/empresas/3399298/programa-de-desligamento-da-petrobras-deve-incluir-mais-de-8-mil#ixzz2r85GejFk
Benefício de plano de demissão da Petrobras ultrapassa R$ 600 mil
ResponderExcluir• Piso é de R$ 180 mil. Empresa estima que cerca de oito mil empregados possam participar do programa
Luciana Casemiro (Email)
Ramona Ordoñez (Email)
Publicado: 21/01/14 - 20h31
Atualizado: 21/01/14 - 22h15
RIO - O Programa de Incentivo ao Desligamento Voluntário (PIDV), anunciado pela Petrobras na semana passada, vai pagar de R$ 180 mil a um teto R$ 600 mil aos funcionários que aceitarem a oferta da estatal. Mas o teto pode ser ultrapassado pelos profissionais que ficarem sete meses no processo de transição previsto pelo programa. Voltado a funcionários com 55 anos ou mais, já aposentados ou que se aposentem até 31 de março, a Petrobras estima que cerca de oito mil empregados estão aptos a participar do programa — diretamente ligado ao plano de redução de custo da petrolífera, para que possa fazer os investimentos necessários ao desenvolvimento do pré-sal, de acordo com seu Plano de Negócios 2013/2017.
A Petrobras enviou e-mail aos funcionários nesta terça-feira informando os critérios do programa. De acordo com o plano, os funcionários serão classificados em cinco faixas, conforme sua área de atuação. Apenas os classificados nas faixas A (alta complexidade e alta importância), com prazo de transição de até 24 meses, B (baixa complexidade e alta importância), 12 meses, e E (continuidade operacional), prazo que pode se estender por três anos, poderão ter benefícios acima do teto. É que a partir do sétimo mês de transição, no caso das duas primeiras classificações, há um bônus de 0,25% da remuneração mensal. No caso dos enquadrados como E, o abono é de 0,15%.
Quem vai ser responsável pela classificação dos funcionários nas faixas será o chefe direto, que terá que submeter seu julgamento ao chefe da área.
A Petrobras divulgou ainda aos funcionários que há percentuais diferentes de demissões previstas de acordo com a faixa. Para a A, são 10% os que se enquadram no perfil, no caso da B, 30%. Na E, como se trata de pessoal técnico altamente especializado, caberá a cada área estabelecer o percentual de demissionários.
Os interessados em aderir ao plano devem se inscrever entre 13 de fevereiro e 31 de março. A Petrobras fechou 2012 com mais de 85 mil funcionários, sendo 24 mil com mais de 51 anos de idade.
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/economia/beneficio-de-plano-de-demissao-da-petrobras-ultrapassa-600-mil-11364884#ixzz2r89qgpOp
Petrobras propõe pagar até R$ 600 mil fixos a cada inscrito em plano de demissão
ResponderExcluirOutra matéria, agora da Veja. Esta menciona o teto estabelecido:
http://veja.abril.com.br/noticia/economia/petrobras-propoe-pagar-ate-r-600-mil-fixos-a-cada-inscrito-em-demissao-voluntario
Benefício de plano de demissão da Petrobras ultrapassa R$ 600 mil
ResponderExcluirSede da Petrobras, no Centro do Rio Felipe Dana / AP
RIO - O Programa de Incentivo ao Desligamento Voluntário (PIDV), anunciado pela Petrobras na semana passada, vai pagar de R$ 180 mil a um teto R$ 600 mil aos funcionários que aceitarem a oferta da estatal. Mas o teto pode ser ultrapassado pelos profissionais que ficarem sete meses no processo de transição previsto pelo programa. Voltado a funcionários com 55 anos ou mais, já aposentados ou que se aposentem até 31 de março, a Petrobras estima que cerca de oito mil empregados estão aptos a participar do programa — diretamente ligado ao plano de redução de custo da petrolífera, para que possa fazer os investimentos necessários ao desenvolvimento do pré-sal, de acordo com seu Plano de Negócios 2013/2017.
A Petrobras enviou e-mail aos funcionários nesta terça-feira informando os critérios do programa. De acordo com o plano, os funcionários serão classificados em cinco faixas, conforme sua área de atuação. Apenas os classificados nas faixas A (alta complexidade e alta importância), com prazo de transição de até 24 meses, B (baixa complexidade e alta importância), 12 meses, e E (continuidade operacional), prazo que pode se estender por três anos, poderão ter benefícios acima do teto. É que a partir do sétimo mês de transição, no caso das duas primeiras classificações, há um bônus de 0,25% da remuneração mensal. No caso dos enquadrados como E, o abono é de 0,15%.
Quem vai ser responsável pela classificação dos funcionários nas faixas será o chefe direto, que terá que submeter seu julgamento ao chefe da área.
A Petrobras divulgou ainda aos funcionários que há percentuais diferentes de demissões previstas de acordo com a faixa. Para a A, são 10% os que se enquadram no perfil, no caso da B, 30%. Na E, como se trata de pessoal técnico altamente especializado, caberá a cada área estabelecer o percentual de demissionários.
Os interessados em aderir ao plano devem se inscrever entre 13 de fevereiro e 31 de março. A Petrobras fechou 2012 com mais de 85 mil funcionários, sendo 24 mil com mais de 51 anos de idade.
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/economia/beneficio-de-plano-de-demissao-da-petrobras-ultrapassa-600-mil-11364884#ixzz2r9gxUKtX