terça-feira, 22 de novembro de 2016

Indicações políticas e a deterioração da gestão

Recebi hoje a mensagem de um colega mencionando a substituição, por indicação política, de um gestor altamente qualificado para a função que exercia. O colega mencionou expressamente o seguinte: "Durante toda sua campanha na primeira e segunda eleição, foi colocado de forma clara que iria trabalhar visando corrigir as indicações políticas dentro da Empresa, mas não é o que está ocorrendo. Em todo Brasil continuam os desmandos com o interesse público, principalmente nos Correios."
Respondi ao colega que não foi só durante a campanha que tratei desse tema, que tenho abordado esta questão em reuniões do Conselho de Administração, em entrevistas e também em postagens aqui no blog.
Não tenho dúvida de que o aparelhamento político-partidário é a grande causa dos maiores problemas enfrentados pela Empresa. E também nenhuma dúvida que se trata de uma verdadeira doença corporativa que precisa ser extirpada dos Correios e de outras estatais brasileiras.
Um técnico qualificado e competente jamais deveria ser substituído por outro "indicado". Corretos estão os colegas que, ao ver isso acontecer, se revoltam. 
Uma empresa precisa ter mecanismos claros e justos de seleção e de avaliação de gestores. Isso não pode ficar apenas nas mãos de uma chefia superior, que, em muitos casos, é já uma indicação política.
Espero que o colega que me escreveu e os outros que se preocupam com este assunto não tenham dúvida de que esta é uma batalha da qual não nos afastaremos. O aparelhamento político-partidário dos Correios tem que ser erradicado, custe o que custar! 

Um comentário:

  1. Eu penso que a Adesão ao PDI em curso de aprovação pelo MPOG e MCTIC devera extrapolar as expectativas de adesão, pois muitos dos excepcionais técnicos, profissionais dos Correios, empregados de carreira que ergueram essa Empresa estão descreditados de uma recuperação a curto e mpedio prazo. Triste, muito triste isso tudo!!!

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