Analisando as principais variações negativas, temos:
- Mensagens - caiu 4,2%, enquanto que o tráfego caiu 13,68%, porque as tarifas subiram mais que a inflação no período, recuperando defasagens anteriores;
- Financeiros - a expressiva queda se deve, principalmente, ao fato de que, em 2016, os preços das transações financeiras traziam um adicional compensatório pela resilição do contrato com o BB;
- Receitas Financeiras - além da redução das taxas de juros e da diminuição dos volumes de recursos investidos, também tivemos em 2016 um impacto a maior, na conta de juros, decorrente da nova interpretação dos efeitos da imunidade tributária, no montante de R$ 394 milhões; sem esse impacto, a conta teria registrado o valor de R$ 367 milhões;
- Outras Receitas Operacionais: Em 2016 foram contabilizados ganhos contingenciais de IRPJ, COFINS e PIS, decorrentes de nova interpretação sobre os efeitos da imunidade tributária, no montante de R$ 1,002 bilhão; sem esses ganhos, a conta teria registrado o valor de R$ 208 milhões.
O conjunto de receitas de 2017 espelha, então, um quadro em que o crescimento havido nas receitas de encomendas, logística e internacional não foi suficiente para superar o impacto do decréscimo nas receitas de mensagens, de malotes, de marketing e, especialmente, de serviços financeiros, bem como dos efeitos no balanço de itens não recorrentes, como as receitas originadas de mudança de interpretação da imunidade tributária contabilizadas em 2016.
Em postagens subsequentes, procuraremos aprofundar a análise, abordando também dados não financeiros.
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