Vejamos como isso poderia ser
feito.
Levemos em conta, inicialmente,
que nem tudo em termos de serviços públicos pode ser resolvido à distância, por
internet ou telefone, seja por alguma particularidade do atendimento ou pela
indisponibilidade de recursos do cidadão para o acesso (internet e telefone).
Nesses casos, seria importante
que o Governo Federal dispusesse de pontos de atendimento físicos em todos os
municípios e em alguns distritos maiores. Em capitais e
municípios de maior porte, um ponto só não seria suficiente, devendo haver
pontos em cada bairro mais relevante, de forma a facilitar o acesso da
população.
Como o Brasil tem mais de 5.500
municípios, pode-se estimar que seriam necessários uns 12.000 pontos. A partir
desta definição, seria necessário alugar ou construir imóveis para abrigar as
12.000 unidades, adquirir todos os móveis e equipamentos necessários, instalar telefonia
e rede de dados em cada um desses locais, incluindo os mais remotos, contratar
serviços de transporte para os documentos produzidos, as pessoas para o
atendimento e montar um centro de
comando que garantisse o funcionamento uniforme da rede, por meio de
orientações e supervisão.
Tratar-se-ia, sem dúvida, de um megaprojeto,
que demandaria um volume considerável de recursos financeiros, a participação
de um número grande de pessoas em todo o país, tempo e alta capacidade de planejamento
e de articulação.
Parece algo impossível de fazer?
Não é!
Na verdade, o Governo Federal já realizou esse empreendimento, ao longo de mais de 350 anos, com a montagem da infraestrutura dos Correios, uma rede de mais de 12.000 pontos de atendimento que cobre todo o país de ponta a ponta, prestando serviços variados à população.
Agora é só lembrar disso e utilizar bem a rede dos Correios para levar o Governo Federal mais perto do cidadão.
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