Em matemática, o zero à esquerda da vírgula não modifica o número. É, assim, algo inútil.
Já no ambiente corporativo o zero à esquerda modifica sempre, para pior, o trabalho ao seu redor.
O zero à esquerda corporativo é submisso por natureza. Não tem opinião, aceita qualquer coisa sem reagir, desde que o deixem em sua cadeira recebendo seu salário.
O zero à esquerda é um mau exemplo, que muitas vezes mostra como pode ter longevidade em seu emprego quem não se posiciona, não luta por uma ideia, não defende sua equipe. Se vai ficando muito tempo numa posição, isso acaba desmotivando os que se entregam ao trabalho, que buscam melhorar, que valorizam o mérito e suas equipes.
Quando o zero à esquerda exerce uma posição de liderança, sempre conquistada de forma transversa, como por uma indicação política, por exemplo, seus subordinados é que acabam pagando o pato, pois não encontrarão nunca respaldo, já que a prioridade dele será sempre sobreviver, custe o que custar, incluindo as cabeças de seus auxiliares, se for necessário.
Se você enxergou alguém nessa descrição, não se trata de coincidência. Os zeros à esquerda existem mesmo e estão por aí deteriorando o ambiente corporativo, sempre acobertados por padrinhos que nunca se importam com seu desempenho.
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