quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

POSTALIS - visão de participante

Em todas as reuniões que participo há temas que acabam surgindo independentemente da pauta, um dos quais é o POSTALIS.
Em geral, os colegas me indagam a respeito de notícias sobre grandes prejuízos ou de um possível novo equacionamento.
Sempre que respondo, procuro deixar claro que não posso participar das discussões sobre esse tema no Conselho de Administração, em função das vedações da Lei nº 12.353/10.
Fora do Conselho de Administração, porém, converso muito sobre o tema com outros colegas que detêm mais conhecimento a respeito do assunto, com as lideranças da ADCAP, FINDECT, FENTECT e Sindicatos, e, mais recentemente, também com dirigentes de outros fundos de pensão que buscam desenvolver esforços convergentes para melhorar a legislação e as normas operacionais das entidades de previdência privada de estatais.
Como participante do fundo BD, tenho me preocupado muito com as notícias alusivas ao equacionamento que deve ocorrer em breve, conforme já divulgado pela ADCAP (http://www.adcap.org.br). Apesar de o POSTALIS ainda não ter divulgado oficialmente o impacto que esse equacionamento trará para nossas contribuições, a simples proporção dos déficits atuariais anunciados com relação ao patrimônio do fundo já assusta e permite prever que será bem alta a conta que nos será apresentada, possivelmente materializada em um grande aumento da contribuição adicional. 
Como muitos dos colegas que comigo conversam, me sinto também traído nessa história. Tive o plano em que estava inscrito (BD) saldado compulsoriamente por iniciativa da Empresa e jamais esperaria que fosse novamente chamado a bancar um déficit de qualquer natureza, muito menos um de dimensões gigantescas como se anuncia.
Não tive opção na época do saldamento. Não dei causa a essa situação. Não escolhi os dirigentes do POSTALIS.  E,  mesmo assim, me chamarão para dividir uma conta bilionária?!
Não acho isso justo e espero que as representações de trabalhadores saibam buscar a defesa dos interesses dos trabalhadores que, como eu, não se sentem responsáveis por uma situação na qual não tiveram como interferir. Se o saldamento tivesse sido feito com precisão, sem deixar restos a discutir no futuro, e se os recursos do instituto estivessem bem aplicados, como faziam os demais grandes fundos, não teríamos déficits a cobrir. Que respondam por isso os que deram causa a esses prejuízos e não os trabalhadores.
No blog, há diversas outras postagens sobre esse tema. 

Um comentário:

  1. OS CORREIOSTÊM RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA SOBRE TUDO QUE ESTÁ ACONTECENDO COM O POSTALIS, QUER SEJA QUANTO AO SALDAMENTO IRREGULAR , BEM COMO EM RELAÇÃO A TODAS AS ROUBALHEIRAS E DESMANDOS QUE ESTÃO OCORRENDO. TEMOS QUE INGRESSAR COM AÇÃO COLETIVA PLEITEANDO SOLUÇÃO IMEDIATA PARA OS FATOS ,COM DEVOLUÇÃO DO DINHEIRO SURRUPIADO DOS COFRES DO INSTITUTO, E TAMBÉM DEVOLUÇÃO DO QUE FOI COBRADO INDEVIDAMENTO DOS PARTICIPANTES.

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