Diversos colegas me indagaram hoje (15/12/2017) a respeito de um aditivo ao contrato firmado pelos Correios com a consultoria Accenture, elevando o valor contratado de R$ 29 milhões para R$ 35,5 milhões (LINK para reprodução da publicação no DOU) e também sobre um contrato firmado com a mesma consultoria, pelo valor de R$ 44 milhões de reais (LINK para a reprodução da publicação no DOU).
Assusta e indigna os colegas esses dispêndios expressivos num momento em que a Empresa alega estar sem caixa, inclusive para despesas básicas, o que tem levado a cortes no fornecimento até mesmo de insumos operacionais, sem contar o próprio plano de saúde, que tem recebido repasses sabidamente insuficientes para cobrir seus compromissos normais com os credenciados.
Nenhum dos dois casos foi tratado no Conselho de Administração dos Correios, constituindo decisão exclusiva da Diretoria Executiva dos Correios e da Diretoria e Conselho de Administração da CorreiosPar.
Ressaltamos, porém, que propusemos, em recente reunião do Conselho de Administração dos Correios ocorrida ontem (14/12/2017), que a subsidiária fosse fechada, em função de ter servido até hoje apenas para acomodar indicados políticos e consumir recursos, tendo se desviado completamente dos motivos que levaram a sua criação. Além disso, os Correios não dispõe na atualidade de recursos para aplicar em aquisições, o que torna no mínimo muito discutível a manutenção da subsidiária e essa milionária contratação, que consumirá valiosos recursos da Empresa, já que a CorreiosPar é sua controlada.
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