domingo, 31 de agosto de 2014

POSTALIS

A iniciativa da ADCAP, FINDECT e ANAPOST de pedirem intervenção no POSTALIS e as inúmeras matérias veiculadas na imprensa nas últimas semanas a respeito de nosso fundo de pensão colocaram o tema no topo das preocupações de muitos colegas. E não é por menos, já que as notícias não são boas e vão trazendo à tona aplicações no mínimo muito controversas feitas pelo POSTALIS e que resultaram em monumentais prejuízos.

Neste final de semana, tivemos a publicação de uma matéria na revista Veja (edição 2.389), tratando da situação difícil em que se encontra o Grupo Galileo, controlador da Univercidade e da Gama Filho, cujo principal investidor é o POSTALIS. E, de acordo com a revista, a posição de maior investidor foi alcançada a partir de uma operação irregular, onde o POSTALIS arrematou 75% dos debêntures oferecidos, quando só poderia adquirir até 25%, de acordo com normas da CVM.

Na semana passada, uma notícia se referia ao banco BNY Mellon, que acabou acionado pelo POSTALIS para se tentar reaver parte dos recursos perdidos em aplicações em títulos podres, como os da dívida pública da Argentina. E, no seu editorial "Opinião" do dia 25/08, o Estadão trouxe um posicionamento que mereceria ser lido detidamente por cada um de nós, pois sintetiza de forma ímpar o quadro que vivemos com o POSTALIS. O título do editorial é "O preço do loteamento."

Não sei até aonde esse agravamento de quadro nos levará, mas tenho procurado sugerir aos colegas que me indagam a respeito do POSTALIS que mantenham contato com as entidades representativas, busquem acompanhar os movimentos dessas entidades com relação ao tema e leiam as matérias que a imprensa traz, pois trata-se realmente de um assunto que importa a todos.

Link para o editorial do Estadão: "O preço do loteamento"

Outras postagens no blog sobre este tema:


POSTALIS 

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

POSTAL SAÚDE

Recebemos inúmeras mensagens de colegas reportando problemas com atendimento médico em suas localidades, especialmente com relação ao pagamento das faturas dos prestadores de serviço (hospitais e clínicas). As reclamações iniciais se originavam dos Estados do Rio Grande do Sul, Paraná e Bahia; depois, foram surgindo de outros Estados também.
Em função desse quadro, encaminhamos correspondências ao Presidente da Empresa reportando as reclamações, já que trata-se de um benefício oferecido aos trabalhadores e, como tal, tema que o representante eleito não pode tratar nas reuniões do Conselho de Administração (Lei nº 12.353/10).
Na última sexta-feira (15/08), recebemos informação do DESAP - Departamento de Gestão da Saúde Assistencial e Preventiva, dando conta de providências que a POSTAL SAÚDE estaria adotando para sanar as dificuldades técnicas com represamento de faturamento pelas Regionais e também da expectativa de que o processo de faturamento fosse regularizado até 15/08.
Esperamos que de fato tenha ocorrido a mencionada regularização e que nossos colegas possam voltar a utilizar adequadamente o serviço médico oferecido pela Empresa.

domingo, 17 de agosto de 2014

PDIA - Carta aos colegas que deixam a Empresa

Prezado(a) Colega,                                              

Nesta semana começarão a ocorrer os desligamentos do PDIA - Plano de Desligamento Incentivado para Aposentado. Milhares de colegas deverão deixar a Empresa para buscar a construção de uma nova etapa de suas vidas. Nossa mensagem de hoje se destina a todos, mas especialmente a esses colegas.

Trabalhar nos Correios é uma experiência marcante para qualquer pessoa. As singularidades da Empresa, como a abrangência nacional, a proximidade dos clientes e a inegável utilidade de seus serviços para todos a tornam um local onde as pessoas encontram oportunidades de contribuição que as vão envolvendo com o tempo. Ninguém passa pelos Correios sem deixar marcas, trabalhos realizados, enfim tijolos nessa grande construção que é nossa Empresa.

Os colegas que hoje deixam a Empresa levarão consigo muitas lembranças e inúmeros "causos", situações pitorescas, engraçadas ou curiosas que puderam presenciar, afinal as interações com os colegas, com clientes, fornecedores e outras pessoas é intenso, pois os Correios são, sobretudo, uma empresa de pessoas e de relações entre essas. Esse é o nosso DNA.

Nossos colegas deixarão saudades. Depois de um longo convívio, são para nós muito mais que pessoas que se sentam à mesa ao lado. São amigos que nos ajudaram a superar obstáculos, braços que seguraram os nossos quando nos faltava força, ombros que receberam nossas lamentações, exemplos que nos motivaram.

Assim, aos que começam a deixar a Empresa no PDIA apresentamos nossos sinceros agradecimentos pelas contribuições que ofereceram aos Correios, pelo coleguismo e pela amizade. Que encontrem muitas alegrias e realizações nessa nova fase de suas vidas que agora se inicia. 
 
Marcos César Alves Silva    e    Carlos Alberto de Souza Barbosa
Membros eleitos pelos trabalhadores para o
Conselho de Administração dos Correios

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

POSTALIS

As notícias veiculadas pela imprensa nos últimos dias sobre o POSTALIS motivaram muitos colegas a me escreverem, encaminhando ponderações, sugestões e críticas.
Como ocorre com eles, também me preocupo ao tomar conhecimento de fatos como os reportados. Estou há poucos anos de alcançar a idade mínima estabelecida para usufruir da complementação de aposentadoria do POSTALIS e me inquieto com a perspectiva de que, ao chegar o momento, encontre um quadro muito diferente do que esperava em termos de benefício, em decorrência de descontos ou reduções para cobrir déficits atuariais e perdas financeiras.
Para os que perdem o sono pensando nesse assunto, informo que me encontro no grupo. Estou muito preocupado, afinal vi o POSTALIS nascer, ouvi dos líderes da época que teria a garantia de recebimento integral de minha remuneração quando me aposentasse mais de 30 anos à frente, não tive opção à época de não aderir ao POSTALIS e tampouco tive alternativa ao saldamento que ocorreu anos à frente com o plano de benefício definido.
Nestes mais de 30 anos, torci muito para que nosso plano tivesse sucesso. Assisti admirado ex-colegas do Banco do Brasil, onde trabalhei como menor estagiário, se depararem com um excesso de resultados positivos em seu plano de previdência e ficarem muitos anos sem contribuir, já que a PREVI não tinha mecanismos para devolver valores em espécie aos participantes.
Sei que as histórias dos planos são diferentes, que em outros planos as patrocinadoras participaram com percentuais bem superiores aos praticados pelos Correios ao longo do tempo etc. Mas o fato concreto é que os resultados de nosso plano não foram os melhores e as razões para isso começam a ficar cada vez mais claras.
Como já informei em postagens anteriores, infelizmente a Lei n. 12.353/10 me impede de tratar no Conselho de Administração do tema "previdência privada". Assim, minha manifestação aqui se dá apenas como participante do POSTALIS e não como membro do Conselho de Administração.
E, da mesma maneira que tenho recomendado aos colegas que me indagam o que fazer, tenho conversado com outros colegas mais informados sobre assuntos previdenciários, contatado as entidades representativas (associações, federações e sindicatos), afinal se há um tema que afeta a todos na Empresa de forma direta esse tema é o POSTALIS e essas entidades precisam nos ajudar a compreender e a agir em momentos como esse.
De resto, com relação à gestão e ao funcionamento do POSTALIS, creio que já compartilhei minha visão por meio das seguintes postagens publicadas aqui no blog:
- Sobre o POSTALIS
- O POSTALIS e os heróis corporativos
- Reflexões de um participante
- POSTALIS

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Concurso Público - a posição do conselheiro

Tenho recebido indagações de colegas a respeito da não realização de concurso público pela Empresa.
Minha posição pessoal sobre este tema é cristalina: uma empresa com as características dos Correios jamais poderia ficar sem opções para repor as vagas que surgem naturalmente, decorrentes de demissões, aposentadorias etc, especialmente em suas áreas operacionais.
Infelizmente, porém, essa não parece ser a posição da Empresa, pois, apesar de já não haver cadastro reserva em diversas localidades brasileiras, permanecemos sem concurso público.
As entidades representativas que têm questionado a Empresa sobre este tema estão, portanto, em minha opinião, cobertas de razão.
Esta postagem complementa postagens anteriores sobre este tema aqui no blog:
- Concurso Público - uma lição não aprendida
- Concurso Público - de mera rotina a questão estratégica

Reunião Ordinária de 31 de julho de 2014

Encaminhamos aos colegas, por e-mail, mensagem alusiva à reunião do Conselho de Administração ocorrida em 31 de julho de 2014. A mensagem enviada pode ser lida no seguinte link.