A iniciativa da ADCAP, FINDECT e ANAPOST de pedirem intervenção no POSTALIS e as inúmeras matérias veiculadas na imprensa nas últimas semanas a respeito de nosso fundo de pensão colocaram o tema no topo das preocupações de muitos colegas. E não é por menos, já que as notícias não são boas e vão trazendo à tona aplicações no mínimo muito controversas feitas pelo POSTALIS e que resultaram em monumentais prejuízos.
Neste final de semana, tivemos a publicação de uma matéria na revista Veja (edição 2.389), tratando da situação difícil em que se encontra o Grupo Galileo, controlador da Univercidade e da Gama Filho, cujo principal investidor é o POSTALIS. E, de acordo com a revista, a posição de maior investidor foi alcançada a partir de uma operação irregular, onde o POSTALIS arrematou 75% dos debêntures oferecidos, quando só poderia adquirir até 25%, de acordo com normas da CVM.
Na semana passada, uma notícia se referia ao banco BNY Mellon, que acabou acionado pelo POSTALIS para se tentar reaver parte dos recursos perdidos em aplicações em títulos podres, como os da dívida pública da Argentina. E, no seu editorial "Opinião" do dia 25/08, o Estadão trouxe um posicionamento que mereceria ser lido detidamente por cada um de nós, pois sintetiza de forma ímpar o quadro que vivemos com o POSTALIS. O título do editorial é "O preço do loteamento."
Não sei até aonde esse agravamento de quadro nos levará, mas tenho procurado sugerir aos colegas que me indagam a respeito do POSTALIS que mantenham contato com as entidades representativas, busquem acompanhar os movimentos dessas entidades com relação ao tema e leiam as matérias que a imprensa traz, pois trata-se realmente de um assunto que importa a todos.
Link para o editorial do Estadão: "O preço do loteamento"
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