Dizem que o primeiro passo para se resolver um problema é saber que ele existe.
Nessa linha, considero muito positiva a postura que tem sido adotada pela atual direção da Empresa de comentar e compartilhar com os trabalhadores a situação fiscal dos Correios, que realmente demanda atenção.
O fechamento do exercício de 2015 apontará, segundo o Presidente da Empresa, um déficit superior a R$ 2 bilhões de reais. É um resultado que preocupa e que demandará ações concretas de enfrentamento.
A recente recomposição de tarifas foi um passo importante, ao qual deverá ser acrescentada a retomada das revisões anuais, no período correto. Postergações de reajustes ou reajustes parciais não podem mais ocorrer, sob pena de a situação fiscal ficar ainda mais séria.
Outras medidas, porém, serão necessárias para que a Empresa busque o equilíbrio. Como reduzir despesas ou ampliar receitas passa a ser a grande questão a ser respondida por cada unidade da Empresa. Desperdícios passam a ser inaceitáveis e fazer mais com menos a tônica geral.
Estamos diante de um grande desafio que só será vencido com uma grande conjunção de esforços de todos. Espero que a direção da Empresa e os grupos técnicos que estão tratando do assunto consigam estabelecer um bom plano, que motive o engajamento dos trabalhadores no esforço de buscar o equilíbrio fiscal, tão importante para a ECT.
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