Acompanhei, com grande expectativa, a geração da chamada Lei de Responsabilidade das Estatais (Lei nº 13.303/2016), como pode ser visto em postagens anteriores aqui no blog.
Acredito que a nova Lei plenamente aplicada às empresas públicas, às sociedade de economia mista e suas subsidiárias trará avanços muito importantes para a governança dessas instituições.
Infelizmente, porém, o que chamo de "forças do atraso" continuam agindo para manter práticas que, a bem do serviço público, já deveriam ter sido eliminadas há bastante tempo.
A leitura de um artigo hoje (link) comentando a forma como estão sendo indicados por partidos os Vice-Presidentes da CAIXA deveria indignar cada brasileiro que espera ter instituições eficazes no setor público. Nos Correios, na CAIXA e em outras instituições controladas pelo Governo, esse processo de indicação política para os cargos de gestão estratégica tem condenado essas organizações a serem mal administradas, porque as escolhas dos dirigentes não é feita por critérios técnicos ou meritocráticos, mas sim por afinidade política.
É assim que jabutis aparecem em altos galhos de árvores e lá ficam sem saber o que fazer. É assim que grandes organizações públicas brasileiras vão perdendo avanços de qualidade conquistados com muito trabalho durante vários anos de melhorias.
É assim que temos mais do mesmo tentando se perpetuar, apesar dos esforços de bons legisladores em tentar mudar esse quadro com leis como a Lei nº 13.303/2016.
É preciso dar um basta a essas "forças do atraso" e perceber que a definição dos dirigentes de grandes estatais precisa ser feita com melhores critérios!
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