Apesar de termos procurado ser bem transparentes em postagens anteriores nas quais tratamos destes dois temas - privatização e reestruturação, alguns colegas ainda nos indagam se somos contra ou a favor desses movimentos. Nesta postagem, procuramos resumir nosso posicionamento.
Privatização
Somos contra. Entendemos que os Correios oferecem uma série de serviços típicos da administração pública, que caracteriza a Empresa como extensão da União, base utilizada pelo Supremo para a manutenção do monopólio postal e para a imunidade tributária dos Correios. Pensamos ainda que uma direção tecnicamente qualificada tem plenas condições de reverter o quadro de desequilíbrio econômico da Empresa, de forma que os Correios não venham a depender de subvenções do Tesouro Nacional, o que poderia levar hipoteticamente o Governo Federal a pensar em abrir o capital ou privatizar a Empresa. Basta, portanto, que o Governo Federal escolha uma direção tecnicamente qualificada. Os Correios não necessitam ser privatizados ou ter seu capital aberto para se recuperar, se desenvolver e prestar bons serviços aos brasileiros.
Reestruturação
Como está sendo feita, somos contra. Entendemos que deve haver a evolução estrutural da Empresa, mas defendemos no momento a suspensão da implantação da atual reestruturação, para replanejamento, com a área de gestão de pessoas fazendo o seu dever de casa e ouvindo as pessoas antes de qualquer implementação. Somos absolutamente contra um processo de reestruturação nos Correios que deixe de considerar as pessoas e os impactos que as mudanças lhes trarão.
Qualquer empresa precisa evoluir, se desenvolver, se modernizar. E isso significa passar, vez por outra, por processos de reestruturação. Mas um processo de implementação de reestruturação sem a efetiva participação da área de gestão de pessoas desde o início e sem o adequado envolvimento das pessoas não pode dar certo nos Correios, independentemente do modelo planejado, pois estamos numa empresa que é formada essencialmente por pessoas, que precisam ser respeitadas, ouvidas e compreender claramente o que se espera delas na nova estrutura.
Qualquer empresa precisa evoluir, se desenvolver, se modernizar. E isso significa passar, vez por outra, por processos de reestruturação. Mas um processo de implementação de reestruturação sem a efetiva participação da área de gestão de pessoas desde o início e sem o adequado envolvimento das pessoas não pode dar certo nos Correios, independentemente do modelo planejado, pois estamos numa empresa que é formada essencialmente por pessoas, que precisam ser respeitadas, ouvidas e compreender claramente o que se espera delas na nova estrutura.
Nenhum comentário:
Postar um comentário