Recebi nesta semana inúmeros contatos de colegas preocupados com uma decisão da direção da Empresa, que transferia sumariamente centenas de pessoas de áreas administrativas para operacionais.
A forma atropelada, inadequada e intempestiva com que a decisão foi comunicada se somou à própria inconsistência da decisão em si, posto que um eventual processo desse tipo e com essas proporções deveria ser precedido de estudos e decisões estratégicas em todas as alçadas, incluindo o próprio Conselho de Administração, o que não ocorreu.
Diante disso, além do envio de comunicação ao Presidente da Empresa solicitando os estudos técnicos e jurídicos que precederam tal decisão, estou comunicando ao colegiado hoje minha preocupação com os riscos estratégicos que tal medida está trazendo para a Empresa.
Em resposta à carta enviada ao Presidente recebi resposta, por meio da Carta 108/2017-PRESI, que, em síntese, informa da videoconferência que estaria sendo realizada no dia 26/04, e acrescenta que "a adequada alocação dos recursos humanos, com prioridade para as áreas de negócios da Empresa, trata-se de medida de gestão que visa alavancar receitas, reduzir despesas e otimizar os processos operacionais, portanto, não demandam pareceres jurídicos prévios."
ResponderExcluirDiscordo do posicionamento apresentado, especialmente pelos potenciais efeitos financeiros que podem advir para a Empresa em decorrência de ações judiciais decorrentes dessa medida; por esta razão, submeti o tema ao Presidente do Conselho de Administração.