Nos últimos dias, tivemos a notícia de que o BB e a Petrobras haviam obtido o certificado Destaque em Governança da B3, antiga BM&F Bovespa, conforme tratam as duas matérias que se seguem, extraídas dos sites das duas companhias.
A conquista é importante porque demonstra que é possível e vantajoso para grandes organizações evoluir em questões de boa governança.
Dentre os inúmeros avanços promovidos nas duas organizações, destacaria as seguintes iniciativas:
- PETROBRAS - definição de uma política para indicação de membros da alta administração que vai além das exigências previstas na Lei 13.303/2016 (Lei das Estatais), incluindo experiência em cargos de direção superior e reputação ilibada e prevendo uma análise de integridade, conhecida como "Background Check", que visa a subsidiar o processo de indicação para as posições-chave da companhia, em benefício da meritocracia;
- BB - definição de Política de Indicação e Sucessão de Administradores.
São iniciativas assim que precisam ser bem disseminadas em todas as empresas controladas pelo Governo.
Boa leitura!
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Petrobras adota série de medidas que lhe garantem Destaque em Governança
Publicado em: 09/08/2017 15:45:52
FOTO FABIO MARINO
Entenda como a Petrobras alcançou a certificação pela B3
Evento na tarde desta quarta-feira (9/8), em São Paulo, marca a certificação da Petrobras no Programa Destaque em Governança das Estatais da B3, antiga BM&FBovespa. É mais um passo importante no compromisso da Petrobras com a contínua melhoria de sua governança corporativa, bem como seu alinhamento às melhores práticas do mercado.
Para ser certificada no programa da B3, a Petrobras atende a todas as medidas obrigatórias do Programa. E, em relação às adicionais, obteve uma pontuação de 56 pontos.
Por exemplo, desde 2016, a companhia vem adotando medidas para cumprir diretrizes sobre a composição do Conselho de Administração, Diretoria Executiva e do Conselho Fiscal, como a diversidade de experiências e qualificações.
Além disso, a Petrobras adotou uma política para indicação de membros da alta administração, que vai além das exigências previstas na Lei 13.303/2016 (Lei das Estatais), incluindo experiência em cargos de direção superior e reputação ilibada. Esta política prevê uma análise de integridade, conhecida como "Background Check", que consiste em um sumário de dados reunidos a partir de diversas bases de informações, como órgãos públicos, empresas especializadas e sistemas internos da companhia, que visa a subsidiar o processo de indicação para as posições-chave da companhia, em benefício da meritocracia.
Também foram condições para a certificação da B3, a explicitação dos compromissos assumidos pela companhia na busca do interesse público, por meio de políticas públicas compatíveis com a atuação empresarial da Petrobras.
Estas condições se somam a outras já implantadas pela companhia no intuito do aprimoramento de sua Governança Corporativa, dentre as quais - a criação e incorporação ao estatuto social da empresa do Comitê de Minoritários, que analisa operações que envolvam a Petrobras e partes relacionadas, entre as quais a União Federal, suas autarquias, fundações e empresas.
A adesão ao Programa reforça o compromisso da Petrobras com a governança corporativa e com o aprimoramento da sua gestão e dos seus controles, contribuindo para a divulgação de informações mais completas e precisas, bem como para a rentabilidade e a sustentabilidade da companhia.
Nível 2 da B3
A Petrobras já iniciou estudos para aderir ao segmento especial de listagem Nível 2 da B3, que assim como a certificação no Programa Destaque em Governança de Estatais, funciona como um selo de qualidade em governança.
Para uma companhia atingir o Nível 2 de governança corporativa é necessário adotar um conjunto de práticas previstas no regulamento. Várias delas já são seguidas pela Petrobras. É o caso, por exemplo, de ter pelo menos 25% de ações em livre circulação e de as posições de presidente do Conselho e de principal executivo da companhia não sejam ocupadas pela mesma pessoa.
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Banco do Brasil é certificado pela B3 no Programa Destaque em Governança de Estatais
Nos últimos meses, o BB, que integra o Novo Mercado desde 2006, promoveu os aprimoramentos necessários para atender as exigências previstas pela Bolsa
O Banco do Brasil participou nesta quarta-feira, 9, da cerimônia de toque de campainha para celebrar sua certificação no Programa Destaque em Governança de Estatais da B3 (antiga BM&FBovespa) – destinado a empresas estatais que se comprometem voluntariamente com as melhores práticas de governança corporativa. Durante a cerimônia, o presidente do BB, Paulo Caffarelli, afirmou que "nenhuma empresa que queira estar preparada para o futuro pode abrir mão de três pilares essenciais: rentabilidade, ética e transparência".
Nos últimos meses, o BB, que já integra o Novo Mercado desde 2006, promoveu os aprimoramentos necessários para atender as exigências previstas pela Bolsa, robustecendo, assim, suas estruturas e práticas de governança corporativa.
Dentre as medidas adotadas pelo Banco, é possível destacar a elaboração e divulgação da Carta Anual de Governança Corporativa, formulação das Políticas de Transações com Partes Relacionadas, de Indicação e Sucessão de Administradores e de Remuneração aos Acionistas; o aprimoramento dos conteúdos do Formulário de Referência; a revisão do Estatuto Social do BB, do Código de Ética e das Normas de Conduta; e o fortalecimento de estruturas de gerenciamento de riscos e controles internos, com a criação, por exemplo, do Comitê de Riscos e de Capital.
Para o Banco, o Programa funciona como uma certificação de qualidade em governança, ou seja, uma sinalização para os investidores de que as práticas empresariais são sólidas, transparentes e confiáveis, e que a empresa está comprometida com a ética, eficiência, prestação de contas e responsabilidade corporativa.
Nos últimos meses, o BB, que já integra o Novo Mercado desde 2006, promoveu os aprimoramentos necessários para atender as exigências previstas pela Bolsa, robustecendo, assim, suas estruturas e práticas de governança corporativa.
Dentre as medidas adotadas pelo Banco, é possível destacar a elaboração e divulgação da Carta Anual de Governança Corporativa, formulação das Políticas de Transações com Partes Relacionadas, de Indicação e Sucessão de Administradores e de Remuneração aos Acionistas; o aprimoramento dos conteúdos do Formulário de Referência; a revisão do Estatuto Social do BB, do Código de Ética e das Normas de Conduta; e o fortalecimento de estruturas de gerenciamento de riscos e controles internos, com a criação, por exemplo, do Comitê de Riscos e de Capital.
Para o Banco, o Programa funciona como uma certificação de qualidade em governança, ou seja, uma sinalização para os investidores de que as práticas empresariais são sólidas, transparentes e confiáveis, e que a empresa está comprometida com a ética, eficiência, prestação de contas e responsabilidade corporativa.
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