terça-feira, 20 de março de 2018

Situação operacional da Empresa e patrocínios esportivos

Nos últimos dias, recebi inúmeras mensagens de colegas, preocupados com uma série de ocorrências nas operações da Empresa e também com a repercussão negativa na mídia dessas ocorrências, potencializadas ainda mais pelas desastrosas declarações da Presidência da Empresa. Nesta postagem, procurarei deixar clara nossa posição a respeito dessa situação, assim como informar aos colegas a respeito das medidas que adotei, como conselheiro, para tentar corrigir ou reverter essas situações.

Situação operacional da Empresa: medidas de contingenciamento orçamentário adotadas sem o critério de preservar despesas obrigatórias, atrasos em contratações e má gestão estratégica de nossas operações acabaram resultando em falta de MOTs (mão de obra temporária), linhas de transporte e unitizadores, para ficar no mais essencial. Após reportar, sem sucesso, o tema em reunião do conselho de administração e por acreditar que a persistência e agravamento dessa situação coloca em sério risco a própria Empresa, propus ao Presidente do CA, na semana passada, que fosse avaliada a substituição dos três Vice-Presidentes das áreas responsáveis por esses assuntos - administração, operações e financeira, assim como aberta auditoria especial para apurar o assunto. A absurda, crescente e inusitada situação de acúmulo de carga em nossos maiores centros indica que são necessárias medidas extremas desse quilate para se tentar corrigir efetivamente uma situação que já passou dos limites. 

Patrocínios: se a Empresa segue produzindo déficits bilionários em seu balanço e penaliza sua própria área operacional com falta de recursos, nenhum sentido faz efetuar novos patrocínios esportivos. Assim, ao saber do novo patrocínio de squash aprovado pela Diretoria, propus ao Presidente do CA que se avaliasse a recomendação para que esse patrocínio fosse cancelado e que a Empresa só voltasse a cogitar a realização de novos patrocínios quando produzisse pelo menos R$ 1,00 de lucro. 

Não recebi ainda resposta às propostas aqui mencionadas, mas considero necessário que os colegas saibam desde já, de forma bem clara e objetiva, qual nosso pensamento a respeito desses temas. 

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