Encaminhamos ontem aos colegas e-mail a respeito da reunião ordinária do Conselho de Administração ocorrida no dia 12 de fevereiro de 2015.
Nesta reunião, tivemos os seguintes destaques:
- Eleição e posse de dois novos membros do conselho, em função de renúncia do ex-ministro Paulo Bernardo e de Genildo Lins, que era seu Secretário Executivo. Assumiram o ministro Ricardo Berzoini e Luiz Azevedo, seu Secretário Executivo.
- Aprovação de proposta de atualização de tarifas postais, que segue agora para tramitação no Ministério das Comunicações e da Fazenda, decisão importante em função da defasagem provocada pelo represamento dessas tarifas havido nos últimos dois anos.
- Reeleição do VIJUR, cujo prazo de gestão se findava agora, e recondução do Chefe da Ouvidoria. Nos dois casos votamos contra, por considerarmos que os Correios dispõem em seu quadro próprio de trabalhadores qualificados para ocupar todas as posições de gestão. No caso da Ouvidoria, ressaltamos ainda o imenso volume de reclamações que a Empresa vem recebendo de dezembro para cá, o que torna ainda mais estratégicas as posições de comando de áreas relacionadas com esse tema. Nos dois casos, os demais seis conselheiros votaram favoravelmente.
- Alteração do Código de Ética, com aperfeiçoamentos importantes. Propusemos que haja um bom plano de comunicação, para que os trabalhadores conheçam em profundidade o Código de Ética da Empresa, um documento muito importante nos tempos atuais.
- Postal Saúde - retorno de informações em função de menções anteriormente registradas por nós numa reunião do conselho. Acrescentamos que após a comunicação anterior havíamos pedido a realização de uma auditoria na Postal Saúde, conforme documento que distribuímos então aos conselheiros.
- CorreiosPAR - comunicação da Presidência, trazendo Nota Jurídica a respeito de consideração que havíamos feito anteriormente acerca de disposição que vedava a participação de empregados com alguma ação contra a Empresa no conselho de administração e na diretoria da subsidiária. Permanecemos convencidos de que a disposição afronta a Constituição e, por esta razão, solicitamos que seja ouvida alçada externa à Empresa. Consideramos que, em função de diversas decisões que a administração da Empresa tem tomado, especialmente em questões trabalhistas, os trabalhadores têm sido levados a buscar a justiça para corrigir a situação; assim, inúmeros trabalhadores extremamente qualificados possuem hoje uma ou mais ações trabalhistas contra a Empresa e estariam, por esta disposição, vedados de assumir posições de direção na CorreiosPAR. O caso se assemelha a outros em que entidades como a CAIXA já foram condenados por discriminação e afronta à Constituição. Dada à convicção formada, pretendemos levar o tema às alçadas em que for necessário, para corrigir esse erro que só serve aos que pretendem criar barreiras ao aproveitamento do pessoal próprio, para abrir brechas à contratação de pessoas que não conhecem a Empresa, seus processos operacionais e seus negócios.
Na reunião, houve também a apresentação da última pesquisa de satisfação e imagem institucional e dos estudos de modelagem do seguro D & O, que poderá ser contratado no futuro para assegurar proteção judicial aos gestores da Empresa em seus atos de gestão.
O e-mail enviado aos colegas pode ser acessado no seguinte link.
Complementado... nossa DR/TO
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