Apesar de não poder participar das discussões e deliberações do Conselho de Administração alusivas ao POSTALIS, devido às restrições da Lei nº 12.353/10, tenho dispendido grande parte de meu tempo em contato com os colegas e as representações de trabalhadores tratando do equacionamento recentemente anunciado pelo instituto.
Numa ocasião recente em que um tema relacionado ao POSTALIS foi à votação em reunião com minha participação, votei contra o desprovisionamento dos recursos que estavam provisionados para cobrir os pagamentos do RTSA - Reserva de Tempo de Serviço Anterior, uma dívida da época do saldamento e que a Empresa vinha assumindo até o início de 2014, quando, para cumprir orientação do Governo Federal, deixou de efetuar os pagamentos. O RTSA representa cerca de R$ 1 bilhão do montante de R$ 5,7 bilhões que constituem o déficit anunciado pelo POSTALIS. O voto alusivo pode ser lido aqui.
Como participante do fundo BD, sofrerei também as conseqüências desse brutal equacionamento e, como os colegas atingidos, me sinto muito indignado com esta situação para a qual não contribuí.
Tenho recebido dezenas de mensagens de colegas mencionando requerimentos contra descontos, mensagens de protestos e outras iniciativas. Percebo que faltam informações do POSTALIS e da própria Empresa, as quais não mudarão a gravidade do valor do equacionamento mas, pelo menos, poderão esclarecer algumas dúvidas sobre o assunto. Espero que, nesta semana que começa no dia 22/03, a Empresa e o POSTALIS iniciem o anunciado plano de comunicação que fariam.
E, quanto às representações, espero que encontrem fórmulas para defender seus representados dessa medida que subtrai injusta e repentinamente uma parte importante da remuneração dos ecetistas.
Os trabalhadores não merecem a responsabilidade por esta dívida e devem lutar para devolvê-la para quem lhe deu causa.
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