A gestão anterior da Vice-Presidência de Gestão de Pessoas nos deixou um legado de desvirtuações e de problemas que demandará muito trabalho para ser corrigido. Em apenas alguns anos, todos os principais avanços que a Empresa empreendeu na gestão de seus trabalhadores desde sua criação foram desconstruídos, enfraquecidos ou substituídos por mecanismos desenhados para permitir o que realmente mais interessava ao dirigente da área ou aos dirigentes do momento - o aparelhamento político-partidário dos Correios.
Neste processo, uma das ações mais nefastas empreendidas contra os trabalhadores foi a proliferação do recebimento de servidores por cessão e a contratação de assessores especiais, com o agravante de que a área onde essa prática indevida mais esteve presente foi exatamente na VIGEP.
Não recebemos por cessão nenhuma sumidade ou especialista; ao contrário, todos os que vieram cedidos para os Correios, além do alinhamento político-partidário, tinham também em comum o fato de exercerem cargos modestos e receberem remunerações bem inferiores em seus cargos de origem com relação ao que passariam a receber nos Correios. Ou seja, vieram para os Correios apenas para receberem um substancial aumento de salário, ao serem posicionados em elevadas funções de analistas ou até mesmo em posições de gestão. Tudo em detrimento dos trabalhadores do quadro próprio, que levam décadas para alcançar essas posições em suas carreiras, e da própria Empresa, que passa a ter pessoas despreparadas, sem formação e experiência adequada, ocupando posições importantes de assessoria e de gestão. Os resultados disso não tardam a vir, como já sabemos.
Outra situação agravada nos últimos anos é a alusiva aos assessores especiais, pessoas contratadas diretamente no mercado, sem concurso público, com salário posicionado hoje entre o de Analista XII e XIII, ou seja, entre as duas maiores remunerações técnicas existentes na Empresa. Pela remuneração, seria de se esperar que esse tipo de recurso não fosse utilizado ou o fosse apenas em situações excepcionalíssimas, por prazo determinado e para aportar na Empresa conhecimento ultra-especializado aqui inexistente. Infelizmente, não tem sido essa a prática; a banalização do uso transformou essa possibilidade apenas em mais uma forma de trazer apadrinhados, em geral desnecessários, ao custo anual de cerca de meio milhão de reais por ano. Isso não pode continuar!
Importante destacar que não se trata aqui de xenofobia ou de corporativismo, mas sim de desconforto com uma prática lesiva aos interesses e valores da organização, a qual foi amplamente utilizada na Empresa nos últimos anos e que não pode continuar a ocorrer, sob pena de comprometer os próprios esforços de resgate de resultados que a atual gestão procura empreender.
A notícia de que uma servidora com modesto cargo em um Ministério estará sendo cedida para os Correios como Analista XIII (ou XII ou XI) é uma afronta a todos os 120 mil trabalhadores da Empresa e também aos mais de 200 milhões de brasileiros, que esperam poder contar com um correio bem administrado, por pessoas competentes e dedicadas e não por apadrinhados políticos.
Esperamos que a direção da Empresa tenha bom senso na condução desse tema e que as entidades representativas cobrem incisivamente a solução dessa questão, em todos os fóruns, até a efetiva solução.
Neste processo, uma das ações mais nefastas empreendidas contra os trabalhadores foi a proliferação do recebimento de servidores por cessão e a contratação de assessores especiais, com o agravante de que a área onde essa prática indevida mais esteve presente foi exatamente na VIGEP.
Não recebemos por cessão nenhuma sumidade ou especialista; ao contrário, todos os que vieram cedidos para os Correios, além do alinhamento político-partidário, tinham também em comum o fato de exercerem cargos modestos e receberem remunerações bem inferiores em seus cargos de origem com relação ao que passariam a receber nos Correios. Ou seja, vieram para os Correios apenas para receberem um substancial aumento de salário, ao serem posicionados em elevadas funções de analistas ou até mesmo em posições de gestão. Tudo em detrimento dos trabalhadores do quadro próprio, que levam décadas para alcançar essas posições em suas carreiras, e da própria Empresa, que passa a ter pessoas despreparadas, sem formação e experiência adequada, ocupando posições importantes de assessoria e de gestão. Os resultados disso não tardam a vir, como já sabemos.
Outra situação agravada nos últimos anos é a alusiva aos assessores especiais, pessoas contratadas diretamente no mercado, sem concurso público, com salário posicionado hoje entre o de Analista XII e XIII, ou seja, entre as duas maiores remunerações técnicas existentes na Empresa. Pela remuneração, seria de se esperar que esse tipo de recurso não fosse utilizado ou o fosse apenas em situações excepcionalíssimas, por prazo determinado e para aportar na Empresa conhecimento ultra-especializado aqui inexistente. Infelizmente, não tem sido essa a prática; a banalização do uso transformou essa possibilidade apenas em mais uma forma de trazer apadrinhados, em geral desnecessários, ao custo anual de cerca de meio milhão de reais por ano. Isso não pode continuar!
Importante destacar que não se trata aqui de xenofobia ou de corporativismo, mas sim de desconforto com uma prática lesiva aos interesses e valores da organização, a qual foi amplamente utilizada na Empresa nos últimos anos e que não pode continuar a ocorrer, sob pena de comprometer os próprios esforços de resgate de resultados que a atual gestão procura empreender.
A notícia de que uma servidora com modesto cargo em um Ministério estará sendo cedida para os Correios como Analista XIII (ou XII ou XI) é uma afronta a todos os 120 mil trabalhadores da Empresa e também aos mais de 200 milhões de brasileiros, que esperam poder contar com um correio bem administrado, por pessoas competentes e dedicadas e não por apadrinhados políticos.
Esperamos que a direção da Empresa tenha bom senso na condução desse tema e que as entidades representativas cobrem incisivamente a solução dessa questão, em todos os fóruns, até a efetiva solução.
esperamos que a direção da empresa convoque de volta os funcionários que debandaram para outros órgãos também...
ResponderExcluira ECT é a maior empregadora do Brasil. Somente com os funcionários cedidos daria para montar uma mega empresa (300).
Lamentavelmente a interferência político-partidária nos rumos da empresa só tem gerado déficit. E o problema consiste em colocar pessoas em cargos para os quais não estão preparados apenas para atender a interesses partidaristas. Com certeza a empresa tem em seu quadro de pessoal profissionais com conhecimento e preparo para essas funções. Porque não coloca-los?
ResponderExcluirDesculpe, mas esperar "bom senso" da direção é acreditar muito na boa vontade de uma gestão eminentemente política, o que não acontecerá jamais.
ResponderExcluirApenas o posicionamento forte e a demonstração inequívoca da insatisfação, aliadas a manifestações dos empregados poderão trazer algum resultado.
Gostaria que a Direção fosse OBRIGADA a justificar a alocação de pessoas externas.
ResponderExcluirA PETROBRAS foi destruída por práticas temerárias como as que vemos nos Correios.
A pergunta é: por que um político sem qualquer vínculo com a EMPRESA teria interesse em resgatar DE FATO os valores e a qualidade que prezamos e garantimos por mais de 300 anos?
Marcos, citando Voltaire, common sense is not so common. Principalmente no meio político. É muito importante que este conselho tenha uma ação mais decisiva e se posicione de forma mais firme contra o que consideramos total falta de respeito com os funcionários da maior empresa pública do país! A suas belas palavras e calma monástica impressionam mas não têm ajudado muito. A ECT, embora 'doente', ainda está sob a égide do Ministério das Comunicações e não da Saúde! Parece ter virado um posto avançado de um SUS empresarial, com médico presidindo e agentes de saúde deliberando! Vocês, nossos representantes, precisam exigir de quem os nomeou coerência. Se a má política de apaniguar profissionais alinhados com a base do Governo deve ser prevalente, que seja, mas que tais tenham afinidade e intimidade com o negócio da ECT que, a julgar pelo perfil atual dos indicados, vão FRONTALMENTE DE encontro a promessas de recuperação e fortalecimento da empresa, prometido pelo nosso atual presidente em seu primeiro discurso.
ResponderExcluirAS VEZES DECISOES ERRADAS DO ALTO ESCALAO , PREJUDICA A BASE ,A IMPRESSAO CADA UM REMA PARA UM LADO ,PESSOAS QUE NAO ENTENDEM DE CORREIOS , TOMANDO DECISOES .,.
ResponderExcluirPARA DIRIGIR PS CORREIOS TEM QUE SER FUNCIONARIOS DE CARREIRA ,RENOVAÇAO , OS CORREIOS ESTAO SE ARRASTANDO , ESTA NA HORA DE VOLTAR A CORRER E ATE VOAR . PARA AUMENTAR PRODUÇAO . PRECISA REJUVENECER O QUADRO DE FUNCIONARIOS E PARAR DE CORTAR BENEFICIOS , ISSO DESESTIMULA OS TRABALHADORES , HOJE SO OS TRALHADORES MAIS ANTIGO VESTEM A CAMISA , PRECISA INCENTIVAR ESSE SENTIMENTO NOS MAIS NOVOS .,
ResponderExcluirPARA AUMENTAR PRODUÇAO E REJUVENECER O QUADRO , PARA ECONOMIZAR CORTAR HORAS EXTRAS , CORTAR SABADOS POIS 70% DA AUSENTE ,SO UMA TENTATIVA DE ENTREGA E DEIXAR TERCEIRO AVISO , VOLTAR A FAZER TREINAMENTO DE CARTEIROS , FAZER O SE SENTIR IMPORTANTE PARA A EMPRESA , ESSE ANO NEN TEVE COMEMORAÇAO O DIA DO CARTEIRO , A EMPRESA TEM QUE VER QUE TIRANDO BENEFICIOS DO TRABALHADOR TIRA TAMBEM SEU AMOR PELA EMPRESA , AFINAL ACABOU REGIME MILITAR ,.
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