sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Concurso Público - a posição do conselheiro

Tenho recebido indagações de colegas a respeito da não realização de concurso público pela Empresa.
Minha posição pessoal sobre este tema é cristalina: uma empresa com as características dos Correios jamais poderia ficar sem opções para repor as vagas que surgem naturalmente, decorrentes de demissões, aposentadorias etc, especialmente em suas áreas operacionais.
Infelizmente, porém, essa não parece ser a posição da Empresa, pois, apesar de já não haver cadastro reserva em diversas localidades brasileiras, permanecemos sem concurso público.
As entidades representativas que têm questionado a Empresa sobre este tema estão, portanto, em minha opinião, cobertas de razão.
Esta postagem complementa postagens anteriores sobre este tema aqui no blog:
- Concurso Público - uma lição não aprendida
- Concurso Público - de mera rotina a questão estratégica

5 comentários:

  1. Boa noite!
    Isso demonstra claramente a posição da empresa em valorização profissional, meritocracia e transparência.
    A falta de funcionarios já foi indicada à alguns anos atrás e o que a empresa fez? realizou um concurso no qual nao cobria todas as vagas necessarias, funcionários foram saindo, aposentando e nenhum processo seletivo foi realizado.
    Agora com os funcionarios que sairão na demissão incentivada (sem reposição imediata) haverá sobrecarga para funcionarios de niveis basicos, irão realizar serviço de tecnicos, supervisores, coordenadores, e recebendo por basico. Fora o fato de indicações de pessoal sem conhecimento tecnico e e qualificado, ainda existindo indicação de apadrinhados e conhecidos, ja que não pode ser realizado RI, o manual da empresa abre esse precedente de indicação, demonstrando claramente a demagogia de Etica, Meritocracia, reconhecimento profissional, e outras coisas que a empresa fala para tentar cativar e se desculpar pela total falta de competencia para recrutamento interno.
    Rogerio Nunes

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  2. E para completar a empresa divulga no Primeira Hora sobre Lider 2020, se não consegue gerenciar em 2014, com alguns gerentes, coordenadores, "líderes" que não tem qualquer conhecimento técnico, vivendo do achismo, vai esperar até 2020 para treinar e capacitar Lider. Isso deveria ser visto a partir de 2008 e logo após o desenvolvimento do correio 2020, não como consta em boa parte das páginas informando "iremos estudar, iremos criar"; isso já era para ser criado e posto em prática.
    Enquanto a empresa caminha a passos de tartaruga, os concorrentes já distanciaram, a diferença é que são coelhos treinados e capacitados, diferente da tartaruga.

    Rogerio Nunes

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  3. Sr. Marcos Cesar,
    Na minha opinião, é importantíssimo o seu trabalho como conselheiro, e acho muito interessante você está sempre divulgando as ações feitas pelo seu mandato.
    Porém sempre que vejo seus comentários sobre concurso público uma dúvida me persegue: o conselheiro não tem nada a mais que possa fazer para reverter essa situação do que apenas expor sua opinião no blog?
    Não tem como propor na reunião do conselho a exigencia para a ECT fazer o concurso?
    O conselheiro não tem como questionar oficialmente outros órgãos do governo, apresentando dados concretos, o por quê nada tem sido feito pela ECT para a realização do concurso?
    O conselheiro não pode solicitar à ECT que apresente informações sobre a falta de funcionarios nas cidades de Campinas e Jundiai, por exemplo (quantidade de vagas) e a partir disso exigir a regularização?
    Desculpe-me, mas parece que apenas publicar no blog que não concorda com a politica de RH da empresa não me parece que vai resolver o problema.


    Antonio.

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  4. Prezado Antônio,
    Agradeço por seu comentário, que me dá a oportunidade de oferecer mais informações sobre esse tema.
    Nas reuniões do Conselho, sempre que surge a oportunidade, deixo bem claro meu posicionamento sobre esta questão do concurso público, reporto os efeitos que isso pode causar à qualidade de nossos serviços, menciono o quadro que vivemos a partir de 2009, por falta de contratações etc, notadamente no interior de São Paulo. Infelizmente, porém, a VIGEP advoga outra linha e tem logrado sucesso em convencer os demais conselheiros, minimizando os efeitos de uma ausência de concurso. As publicações no blog, portanto, apenas registram, de forma bem clara, nosso posicionamento pessoal, para que não haja nenhuma dúvida a respeito.
    O conselheiro tem sua atuação no âmbito das reuniões do Conselho, que é um órgão colegiado, no qual cada membro tem um voto. O representante dos empregados, diferentemente dos demais, precisa adicionalmente informar seus representados a respeito de sua atuação e é isso que procuramos fazer no blog, especialmente quando divergimos da opinião da maioria, como acontece nesse caso.
    Nossa expectativa é de que nossa opinião, somada à opinião das entidades representativas, que nos parece estarem bem alinhadas, possa vir a sensibilizar futuramente a direção da Empresa e o Conselho a reverem esse posicionamento. Até que isso ocorra, veremos, infelizmente, o agravamento do quadro de carências de pessoal que já vai se configurando em algumas cidades, como Campinas e Jundiaí, entre outras.

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  5. Senhores, bom dia.
    Sugiro que: quando mencionarem alguma pessoal para exercer função de interesse da categoria que informe o nome completo dessa pessoa, devido a quantidade de empregados distribuídos nas diretorias regionais e Adm. Central, precisamos saber pelo menos onde elas atuam. Desde já agradeço.
    Maria Zelha Cardoso de Oliveira

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