Se os déficits apresentados pelos fundos de pensão dos trabalhadores dos Correios, da Caixa e da Petrobras fossem decorrentes de problemas econômicos havidos no mercado que tivessem levado os investimentos a não performarem como necessário, as contribuições adicionais que estão sendo impostas pelos planos de equacionamento do POSTALIS, da FUNCEF e da PETROS poderiam ser considerados justas. Todos sabem, porém, como demonstrou em seus aspectos gerais a CPI dos Fundos de Pensão, que a história não foi bem essa, ou seja, que os prejuízos decorreram de aplicações feitas sem os cuidados necessários ou até, de forma criminosa, para lesar fortemente esses fundos.
Alguns alentos surgem no horizonte, como a previsão de reversão de recursos para FUNCEF e PETROS de parte do valor cobrado no processo de leniência da JBS, mas o fato concreto é que os participantes e assistidos continuam arcando com contribuições adicionais, assim como suas patrocinadoras.
Isso precisa ser passado a limpo e não pode levar muito tempo, pois muitas das pessoas prejudicadas são idosas. Justiça, Órgãos de Controle, Governo Federal e Congresso precisam perceber isso e agir, cumprindo tempestivamente as razões de sua existência.
Justiça tardia nada mais é do que injustiça institucionalizada, já dizia Rui Barbosa.
Acrescentaríamos hoje que justiça que não chega é injustiça criminosa!
Tenho ESPERANÇA que o dinheiro dos POSTALISTAS seja recuperado. E os iresponsáveis sejam punidos de forma severa e exemplarmente.
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