Segurança

A situação de segurança pública no Brasil é um tema que tem preocupado a todos. Diariamente, os jornais e telejornais trazem matérias sobre o assunto e algumas dessas matérias se referem a ocorrências ligadas aos Correios, normalmente assaltos a carteiros ou a agências. Isso tem motivado a Empresa a adotar diversas medidas para tentar coibir as ocorrências ou minimizar seus efeitos, e, por outro lado, levado as representações dos trabalhadores a postular ações mais efetivas para proteger a força de trabalho. São preocupações convergentes e que têm levado a avanços importantes, os quais nem sempre são percebidos e alguns nem podem ser divulgados, em função do sigilo que deve acompanhar tais medidas.

Nas interlocuções que temos mantido com os colegas da ECT que tratam deste tema e com as representações dos trabalhadores, sempre procuramos estimular o diálogo, pois se, por um lado, as estatísticas da Empresa demonstram o acerto de algumas iniciativas, por outro lado os trabalhadores têm observações a registrar sobre o funcionamento de alguns mecanismos que possivelmente seriam úteis ao aperfeiçoamento das medidas tomadas. E nesse tema, sempre haverá o que aprender ou aperfeiçoar.

Do lado da administração da Empresa, percebemos muita atenção para com o tema, investimentos significativos e disposição de apoiar as iniciativas que forem necessárias e de contribuir para o enfrentamento da questão. Além do já noticiado acordo com a Polícia Federal, pudemos ouvir numa reunião recente, por exemplo, uma proposta que nos pareceu muito oportuna e que esperamos se transforme logo em ação concreta. Trata-se do agravamento das penas para os crimes cometidos contra carteiros ou agências postais. Seria uma medida importante, já que uma ocorrência desse gênero acaba ocasionando também danos sociais, com prejuízos para muitas pessoas. A sugestão foi apresentada em reunião pelo Presidente do Conselho de Administração, Ministro Paulo Bernardo, e se encontra em avaliação prévia na área jurídica da Empresa.