Nas últimas semanas, recebi inúmeros contatos de colegas indignados com algumas decisões que estavam sendo tomadas na Empresa e na Postal Saúde.
Na Postal Saúde, os colegas me informavam que estavam estarrecidos com a contratação de diversos indicados políticos para substituir os funcionários que se encontravam nos núcleos regionais. Demissões estavam sendo feitas para acomodar os novos indicados ou então os trabalhadores da ECT cedidos à Postal Saúde estavam sendo devolvidos, para abrir espaço para as novas contratações.
Importante lembrar que o rápido ensaio de direção técnica realizada na chegada da gestão que agora se despede foi logo descartado, com a dispensa dos três técnicos de carreira que dirigiram a entidade por um curto espaço de tempo, para substituí-los por indicados políticos, suscetíveis a viabilizar o fisiologismo pretendido.
Infelizmente, a questão do aparelhamento político-partidário que tanto criticamos na gestão anterior foi até agravada nesta que se encerra, que não hesitou em descartar experientes profissionais de carreira para, em seu lugar, colocarem indicados sem nenhuma experiência ou formação compatível com as atividades a serem desenvolvidas.
Esperamos que a nova gestão que chega ao Ministério e à Empresa compreenda com clareza os nefastos efeitos que essa prática produz, corrija logo essas contratações fisiológicas na Postal Saúde e outros desatinos semelhantes cometidos pela atual gestão e opte por ter uma direção técnica, com profissionais de carreira devidamente habilitados para comandar desde o chão de fábrica até as Vice-Presidências.
Chega de falta de profissionalismo e de ainda se tentar imputar aos técnicos da Empresa os péssimos resultados que essas gestões produziram.
Os Correios possuem um quadro de pessoal diversificado e competente. A Empresa não precisa de leigos procurando remos quando deveriam saber previamente como pilotar um transatlântico.
O serviço postal não pode ser novamente transformado no cabide de empregos que já foi e que motivou, em 1969, a criação da ECT.
O serviço postal não pode ser novamente transformado no cabide de empregos que já foi e que motivou, em 1969, a criação da ECT.
Só uma gestão técnica pode salvar os Correios, sua subsidiária CorreiosPAR e as ligadas Postalis e Postal Saúde. Sem isso é mais do mesmo e nenhum futuro à frente para a Empresa, para os trabalhadores e para o País, que sucumbirão à sanha do fisiologismo.
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