segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Tarifas - ainda sem reajuste


Em 14 de outubro, publicamos uma postagem intitulada "Tarifas - consequências da não atualização." De lá para cá já transcorreram praticamente quatro meses e ainda não se teve notícia do reajuste. Os prejuízos gerados para a ECT e para a União com a inexplicável falta do reajuste subiram hoje (10/02/2014) para R$ 475 milhões de reais, como aponta o "Prejuizômetro" ao lado direito do blog. Trata-se de um valor gigantesco para a ECT e que não poderá ser recuperado, pois, mesmo que o Ministério da Fazenda finalmente autorize o reajuste, esse só incidirá sobre negócios futuros.
Para uma empresa que trabalha com margens apertadas, como deve ocorrer numa estatal que presta serviços públicos, que obedece rigorosamente as cláusulas de reajuste dos contratos que firma com seus fornecedores, que procura honrar seus compromissos financeiros e não depender do Tesouro, um descaso destes do Governo Federal é um contrassenso, pois acaba por desorganizar as finanças da Empresa, por comprometer seu planejamento e seus projetos, por impedir que atue empresarialmente. Desconstrói-se assim a própria razão de a empresa ter sido organizada como tal.
Não nos conformamos com isso e temos procurado trazer o tema à luz em todas as reuniões do Conselho de Administração da Empresa e em outros fóruns em que podemos participar. 

2 comentários:

  1. Isso se chama INÉRCIA. Incapacidade das pessas que estão à frente da empresa em tomar decisões e administrar o bem público. São incapazes de dar um passo sequer se não houver uma ordem vinda de cima para agir. Despreparo.

    Enquanto uma empresa de consultoria (Falconi) corta os gastos, corta quase tudo, outros despreparados fazem de tudo para estagnar o nosso lucro, e até mesmo dimunuí-lo. Isso não é incompetência, é irresponsabilidade, é ato criminoso para com os cofres públicos.

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    1. Ou senao isso pode ser uma tatica para diminuir (ainda mais) o lucro da ECT. Espero que nao seja isso, mas as coisas andam meio estranhas de uns tempos para ca...

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