No dia 10/12, finalmente o Ministério da Fazenda autorizou a revisão das tarifas postais. Com esta revisão, os valores das tarifas retomam patamares mais justos, embora ainda continuem entre as menores do mundo para um país que tem um dos maiores territórios a atender.
Os efeitos da não atualização tempestiva das tarifas são trágicos para a Empresa, conforme já detalhamos em diversas postagens anteriores aqui no blog. Chegamos a ter no blog um "prejuizômetro", que apontava diariamente quanto os Correios estavam perdendo desde a data em que as tarifas deveriam ter sido reajustadas e não o foram.
Essa prática completamente inadequada do Governo Federal, de tentar influenciar variáveis macroeconômicas segurando as tarifas das estatais, especialmente em período pré-eleitoral, como aconteceu em diversos casos no Brasil, inclusive nos Correios, tem que acabar, pois os reflexos empresariais de medidas assim são trágicos. No caso dos Correios, então, cujos serviços da área reservada representam ainda a metade da receita total, a postergação das atualizações tarifárias cria déficits expressivos e desnecessários, que destroem os resultados alcançados nos demais serviços, colocando em risco a saúde financeira da Empresa e impedindo a plena execução de seu planejamento estratégico.
Em minha avaliação, o acionista (União) não tem tratado adequadamente os Correios e isso está refletido em parte significativa dos resultados financeiros negativos apresentados pela Empresa. Isso tem que ser corrigido para o futuro, de forma que os resultados empresariais passem a refletir apenas a qualidade da gestão, a produtividade dos trabalhadores e a situação de mercado.
Muito bom! O único porém é que avisaram as agencias da minha Dr às 10:30. e o sara ficou off em 190 agencias da minha Dr. Ou seja, teve um monte de atendente pagando porque cobrou errado
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