domingo, 13 de dezembro de 2015

Postalis e Postal Saúde

Sempre que converso com os colegas sobre o quadro atual de resultados da Empresa, invariavelmente são mencionados os temas Postalis e Postal Saúde, afinal parece impossível que a ECT alcance equilíbrio econômico se a situação dessas duas entidades não for normalizada.

Como participante dos planos BD e Postalprev e como beneficiário da Postal Saúde, tenho minhas expectativas de melhorias que procurarei resumir nesta postagem.

Os custos administrativos dessas duas entidades precisam passar por um crivo ainda maior do que acontecerá nos Correios. Não podemos nos contentar que as despesas estejam apenas abaixo do máximo admissível em legislação; elas precisam estar no mínimo mesmo! Locações onerosas, salários elevados, viagens, impressões gráficas dispendiosas, enfim tudo o que puder ser cortado precisa ser cortado já, independentemente de a legislação permitir um limite de dispêndio com administração maior.

Mas uma boa administração depende de ter à frente dessas instituições bons administradores. Assim, espero que a direção da Empresa saiba escolher profissionais competentes e experientes, para levar a cabo a missão de minimizar os custos dessas entidades. Nunca é demais lembrar que a Empresa dispõe em seu quadro próprio de mais de 6.000 profissionais em cargos de nível superior, entre os quais se pode encontrar muitos talentos para ocupar as posições de gestão nessas entidades, com a vantagem adicional de terem uma ligação muito forte com a Empresa e de estarem diretamente impactados, positiva ou negativamente, em função do desempenho do Postalis e da Postal Saúde.

No Postalis, além do desafio de conter custos administrativos, há ainda outro ainda mais sério, que é a reconfiguração das aplicações do plano BD, a partir da recuperação de prejuízos indevidamente imputados ao instituto, para não produzir novos déficits e, em conseqüência, novos planos de equacionamento. A condução do Postalis não é, portanto, missão a ser confiada a amadores.

Na Postal Saúde, apesar do pouco tempo de existência, já há uma série de questões a serem vencidas, além dos custos administrativos. E, igualmente, tem-se ali uma missão que demandará formação, conhecimento e disposição, para transformar a entidade em algo não só menos oneroso mas também mais produtivo, com processos melhores e com melhor supervisão. 

Entidades como estas duas precisam de direções técnicas, orientadas apenas pela busca de melhores resultados. As indicações políticas não cabem, como demonstram os resultados pretéritos produzidos com essa fórmula.

Espero que a administração da Empresa tenha sensibilidade para perceber bem isso e fazer boas escolhas para compor a direção dessas entidades. 

Um comentário:

  1. Uma dúvida. Nos balanços e apresentações financeiras da empresa, aparece "benefícios pós carreira" e os valores. O que significa benefícios pós s carreira?
    Coparticipação postalis? Gastos com PDIA? Fgts? Postal saúde pra aposentados? Poderia esclarecer?

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