terça-feira, 25 de outubro de 2016

Canais de relacionamento com os empregados

Do "Primeira Hora" de 25/10/2016:

Canais de relacionamento com os empregados

De acordo com o tipo de necessidade do empregado, a empresa disponibiliza canais formais de comunicação para acolher e processar suas demandas. Conheça um pouco mais sobre cada um deles.

Canal Denúncia – centralizado na Ouvidoria dos Correios, pode ser utilizado por clientes e empregados. Denúncia é a comunicação de prática de ato ilícito ou irregular, portanto não deve ser confundida com reclamação, sugestão ou crítica. Podem ser apresentadas denúncias sobre conduta de empregados, fraudes, assédio, corrupção e crimes contra o serviço postal, dentre outras irregularidades que possam causar dano aos Correios, aos seus empregados, clientes e demais públicos de interesse. O canal denúncia pode ser acessado no site dos Correios, no endereço www.correios.com.br/denuncia ou na página inicial da Intranet, no espaço Corporativo.

Canal Aberto com a Diretoria (CAD) - serviço de relacionamento entre o empregado e a direção da empresa. Poderá ser utilizado para o registro de reclamações, sugestões e elogios. O link de acesso ao CAD está disponível na página principal da Intranet, no Espaço do Empregado.

Caixa Postal – destinado ao atendimento exclusivo de empregados da AC, para solicitação de assuntos pessoais de cadastro, esclarecimento de dúvidas sobre pagamento e benefícios. O contato poderá ser realizado através do endereço: AC - CEGEP - AtendeEmpregado - Caixa Postal atendeempregado@correios.com.br. Para os empregados nos Estados, esse tipo de atendimento é realizado nos canais disponibilizados pelas Gerências de Recursos Humanos. 

sábado, 22 de outubro de 2016

Relatório da CGU

Recebemos algumas mensagens de colegas sobre um relatório da CGU que tem circulado em redes sociais, tratando de temas como o Banco Postal e a Postal Saúde.

Não sabemos dizer se o relatório é ou não verdadeiro, pois não recebemos oficialmente nada a respeito ainda. Também não sabemos se é um documento público ou reservado.

Como, porém, alguns colegas têm retirado frases do relatório para, a partir delas, tecer críticas, solicitamos aos demais colegas que eventualmente tenham recebido cópias desse relatório que o leiam completamente, para formar adequado juízo.

No que se refere à Postal Saúde, a versão de relatório nos cita inúmeras vezes, já que pedimos formalmente uma auditoria naquela entidade em 2014, além de termos feito inúmeros registros a respeito em reunião do Conselho de Administração, conforme consta no próprio relatório e foi informado em nossos boletins e no blog nas respectivas ocasiões.

Temos convicção de que a leitura completa do documento reforçará nos colegas a confiança depositada em seu representante no conselho de administração e demonstrará, mais uma vez, como é importante ter no colegiado um representante com posições claras, firmes, corajosas e consistentes. 

sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Reunião com a direção da Postal Saúde

Tive oportunidade, nos dia 20 e 21/10 de me reunir, a convite, com a Diretoria da Postal Saúde.

Durante a reunião, tomei conhecimento de uma série de ações que a atual direção está implementando para melhorar o atendimento e os resultados da entidade.

De forma análoga ao que percebi em outra reunião anterior com uma direção também formada por técnicos de carreira da Empresa, constatei o empenho de nossos colegas que lá estão em melhorar processos, otimizar sistemas e reduzir custos operacionais da Postal Saúde. Acredito que, com tempo e o apoio adequado, os colegas conseguirão realmente melhorar a situação e talvez até tornar nossa caixa de assistência uma referência para o setor. Se, porém, como aconteceu na situação anterior, forem substituídos por indicados políticos, teremos novamente retrocessos e descontinuidades no processo de melhoria.

Abordei a questão das reclamações de descredenciamentos e de suspensões de atendimento e fui informado que estão fazendo o possível para administrar os pagamentos a fornecedores de acordo com o fluxo de caixa que lhes é propiciado pela patrocinadora. Espero que a patrocinadora consiga apoiar a direção da Postal Saúde nessa questão, de forma que nossos colegas possam se dedicar integralmente ao trabalho de melhorar a caixa de assistência em vez de terem que se ocupar prioritariamente em lidar com fornecedores.

sábado, 15 de outubro de 2016

Informativo do Diretor Administrativo e Financeiro do POSTALIS

Recebemos ontem (14/10/2016) o primeiro informativo preparado pelo Diretor Administrativo e Financeiro do POSTALIS, Luiz Alberto Menezes Barreto.

Caso algum colega não o tenha recebido e se interesse em lê-lo, o informativo está nesse LINK.

terça-feira, 11 de outubro de 2016

Herança maldita!

Nos últimos anos, assistimos na Empresa a um processo nefasto de aparelhamento político-partidário que minou os valores empresariais, desmotivou as pessoas comprometidas com a organização e favoreceu a proliferação de apadrinhamentos e a desprofissionalização da gestão.

Este tema já foi amplamente mencionado em diversas postagens aqui no blog; infelizmente, porém, esta questão parece estar ainda bem presente na Empresa, como demonstram mensagens recebidas de colegas denunciando os efeitos nocivos dessa prática.

Uma dessas mensagens, recebidas na semana passada, trazia a seguinte informação:
"Ontem, tivemos aqui em Sergipe a troca do gerente da postal saúde. Saiu um empregado da empresa, com ampla experiência profissional e entrou um ex-prefeito e ex candidato a vereador, da cidade de Carira/SE, que inclusive responde a processos por compra de votos nas eleições de 2010, aumentando ainda mais as nossas despesas."

Ainda sobre a Postal Saúde, outras mensagens anteriores de colegas davam conta de dezenas de contratações feitas de forma semelhante, em passado recente, pelo partido que então "mandava nos Correios".

Nenhuma organização resiste por muito tempo a um processo assim e os Correios já apresentam sinais de exaustão. Isso está espelhado nos resultados da Empresa e de suas entidades patrocinadas - POSTALIS e POSTAL SAÚDE, demonstrando que, se esse processo não for modificado logo, não haverá esperança para nenhuma dessas entidades, pois o aparelhamento político é como uma doença infecciosa grave que se propaga com velocidade e debilita gravemente as organizações públicas onde se instala, incluindo as estatais. Os Correios não escaparam dessa infecção e seus sintomas já indicam que, se não for tratada logo, essa infecção nos levará, usando um paralelo médico, a um quadro de septicemia, sem possibilidade de reversão.

Isso pode ser evitado? Talvez sim, se o Governo Federal perceber logo que o mesmo remédio que vai salvando a PETROBRAS e o BNDES precisa ser aplicado aos Correios. A fórmula da profissionalização da gestão, do topo à base, e da eliminação da interferência política na gestão de estatais já está sendo adotada com sucesso em outras Instituições como as citadas, as quais também padeceram de má gestão nos últimos anos. Isso pode funcionar também nos Correios.

Nos parece lógico, para não dizer óbvio, que se deva, por exemplo, escolher líderes por suas qualificações, competências e desempenhos apresentados e nunca pelos relacionamentos mantidos com políticos ou por indicações recebidas (o que macularia os princípios da impessoalidade e moralidade que regem a administração pública). Ou que entidades como a POSTAL SAÚDE devam ter estruturas bem enxutas, preenchidas com pessoal devidamente selecionado e com remuneração apropriada às atividades desenvolvidas, tudo administrado com rigoroso controle de custos e respeito aos valores empresariais, especialmente a MERITOCRACIA.

O remédio para a herança maldita deixada nos Correios está, portanto, à mão do acionista, o Governo Federal, que pode aplicá-lo e salvar a Empresa, como já está fazendo com outras instituições, ou deixá-la entregue à própria sorte, caminhando para o abismo, aprisionada pelo processo destrutivo do aparelhamento político-partidário que mina a saúde e os resultados de uma estatal que já foi referência mundial.

quarta-feira, 5 de outubro de 2016

Reajuste Salarial - Funções e Remuneração Singular

Após o anúncio do acordo coletivo, recebi inúmeras mensagens de colegas que exercem funções de gestão na Empresa, indagando sobre o reajuste das remunerações singulares e das gratificações de função. No caso de gestores operacionais, alguns dos colegas reportaram situação em que seria economicamente melhor deixarem de ser gestores porque acabariam recebendo mais que na posição em que se encontravam.
Para os colegas que me escreveram, respondi, em geral, que o Conselho de Administração não trata de reajustes salariais. Este tema é de alçada da Diretoria Executiva, mas, mesmo assim, estava encaminhando diversas das mensagens recebidas à direção da Empresa, para que tomassem conhecimento do assunto.
Em minha opinião, essa questão já deveria estar superada há muito. A Empresa tem um PCCS implantado e se reajustar sempre os salários e funções com os mesmos critérios, por ocasião do acordo coletivo, manterá a lógica do plano. Ao deixar de reajustar as funções e remunerações singulares, como aconteceu nos últimos anos, se compromete a própria lógica do plano. Além disso, se penaliza um grupo de trabalhadores que também é muito importante para o alcance dos objetivos empresariais.
Espero que os colegas que apontaram o problema recebam atenção e adequada resposta da direção da Empresa.