Após o anúncio do acordo coletivo, recebi inúmeras mensagens de colegas que exercem funções de gestão na Empresa, indagando sobre o reajuste das remunerações singulares e das gratificações de função. No caso de gestores operacionais, alguns dos colegas reportaram situação em que seria economicamente melhor deixarem de ser gestores porque acabariam recebendo mais que na posição em que se encontravam.
Para os colegas que me escreveram, respondi, em geral, que o Conselho de Administração não trata de reajustes salariais. Este tema é de alçada da Diretoria Executiva, mas, mesmo assim, estava encaminhando diversas das mensagens recebidas à direção da Empresa, para que tomassem conhecimento do assunto.
Em minha opinião, essa questão já deveria estar superada há muito. A Empresa tem um PCCS implantado e se reajustar sempre os salários e funções com os mesmos critérios, por ocasião do acordo coletivo, manterá a lógica do plano. Ao deixar de reajustar as funções e remunerações singulares, como aconteceu nos últimos anos, se compromete a própria lógica do plano. Além disso, se penaliza um grupo de trabalhadores que também é muito importante para o alcance dos objetivos empresariais.
Espero que os colegas que apontaram o problema recebam atenção e adequada resposta da direção da Empresa.
Espero que os colegas que apontaram o problema recebam atenção e adequada resposta da direção da Empresa.
Prezado conselheiro, na lei nº13.303/2016 constam os seguintes trechos: parágrafo único do art. 16 "Consideram-se administradores (...) os membros do Conselho de Administração e da diretoria"; e inc. I do art. 18 "discutir, aprovar e MONITORAR decisões envolvendo práticas de governança corporativa, relacionamento com partes interessadas, POLÍTICA DE GESTÃO DE PESSOAS e código de conduta dos agentes". Neste caso específico do PCCS e de sua não aplicação, não seria o conselheiro responsável por monitorar a aplicabilidade (ou não) deste instrumento de gestão de pessoas?
ResponderExcluirO contracheque provisório de outubro/16 está online na intranet (RH24h) sem correção alguma nas funções.
ResponderExcluirAgradeço a sua iniciativa de conversar com a diretoria da empresa para que esta revise sua decisão no que refere à funções. Desde 2015 não temos reajuste, e com a incorporação da GIP tivemos redução nos nossos salários. Isso é uma vitória do sindicato que sempre negligenciou a nossa categoria, mas que não abre mão de nos cobrar a contribuição sindical em Março. Acho um completo absurdo esta situação. Chego até a sugerir que deveria ser criado uma nova instituição que defenda de fato os nossos interesses como profissionais.
ResponderExcluirObrigado.
Olá !!! Marco, votei, junto com minha unidade,totalmente, em você...Agora te pergunto,em que pese a situação da empresa ser terrível, você acha justo nenhum reajuste para as funções ?????
ResponderExcluirOlá Abel, como menciono na própria matéria, defendo reajustes isonômicos para todos.
ResponderExcluircompanhando seu e-mail para o Marcos do CA eu Prezado Marcos.Somos uma categoria sem representantes que nos defendam.
ResponderExcluirSomos nós que encaramos diariamente as situações mais adversas para entregar os melhores resultados sem desanimar;
Somos nós que trabalhamos com o coração, absorvendo ausências diárias de empregados desmotivados pela política da empresa;
Somos nós que abdicamos de nossos direitos, as vezes trabalhando doentes, pois sabemos da nossa importância na operação diária;
Somos nós que sempre estamos dispostos a trabalhar aos finais de semana, feriados e em todas as greves;
Somos nós que vestimos a camisa da empresa e aceitamos ficar quase quatro anos sem aumento de salario, uma vez que a empresa passa por crise;
Somos nós que nos preocupamos em encaminhar toda a demanda de carga em dia e zelamos pelo sucesso da nossa unidade e nossos superiores consequentemente;
Mas a minha indignação, assim como a da maioria dos colegas que respondem por função de confiança, principalmente de primeiro nível, é saber que nesse momento de crise, somos os primeiros a sofrer as ameaças de perder nossas conquistas, haja vista, que muitos de nós lutamos para conquista-las através de RI.
Eu sinceramente, sinto-me uma laranja chupada e prestes a ser jogado o bagaço no lixo.
Essa especulação Deus não permitirá que aconteça, mas se assim for, o que dirão nossos filhos, nossa família, nossos amigos, e nossos credores?
Eu não posso acreditar que nossos dirigentes sejam tão frios pra chegar ao ponto de prejudicar uma classe que sempre foi o braço direito dessa empresa que nos chamam de colaboradores.
Marcos, sempre acompanho suas publicações e repasso aos colegas e nas redes sociais. Votamos em você e lhe parabenizamos por todo trabalho desenvolvido até aqui.
ResponderExcluirMas há uma realidade cruel: Não tivemos reajuste nas funções não só neste acordo coletivo, mas nos anteriores também. Isso é uma grande falta de respeito para com os funcionários que tratam aquilo de mais importante para a empresa, e é por esta razão que recebem uma "função de confiança". É lamentável.
Seria possível ganhar os reajustes por um processo judicial?
Alessandro, em função das inúmeras manifestações que recebi sobre este tema, encaminhei algumas delas à Presidência da Empresa, que não respondeu. Os trabalhadores podem buscar diretamente ou por meio de suas entidades representativas a reparação de injustiças que entendam terem ocorrido. Assim, sindicatos, associações e federações deveriam ser consultadas nessa linha.
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