Na reunião do Conselho de Administração do dia 26/10, houve a participação do interventor do POSTALIS, Walter Carvalho Parente, que se apresentou e comentou seus primeiros dias no processo de intervenção no instituto.
O interventor se apresentou como de perfil técnico (auditor da receita), sem ligações políticas e com experiência em outros processos de intervenção.
Segundo o interventor, ele já está se inteirando de questões importantes, como as discussões com o BNY Mellon e a RTSA - Reserva Técnica de Serviço Anterior, assim como examinando cuidadosamente as aplicações mais relevantes do POSTALIS. Ele assegurou também, inúmeras vezes, que veio para tentar salvar o fundo e não o contrário.
Como havíamos solicitado anteriormente audiência com o Diretor Superintendente da PREVIC, para tentar compreender a motivação da intervenção neste momento, e recebido daquela órgão correspondência indicando que o assunto deveria ser tratado com o interventor, encaminhamos hoje (27/10) carta solicitando a audiência.
Não temos expectativa de obter respostas sobre as causas da intervenção na futura audiência com o interventor, pois a decisão de intervir é tomada noutra alçada de decisão (PREVIC), sendo o interventor apenas o técnico que é designado para fazer a intervenção. Mas esperamos poder contribuir de alguma forma e ouvir mais sobre os trabalhos já desenvolvidos.
Parabéns marcos César. Eu defendo que a Comissão de Inquérito apure TODOS os crimes ocorridos no Postalis no passado e, se não fizer isto e, restringir as apurações aos últimos 12 meses, como há comentários circulando, de nada valerá a intervenção, pois os grandes crimes do Postalis datam de 2009, 2010 e 2012 na gestão do Alexej Predstchenski o tal Russo e. Adilson Florêncio.
ResponderExcluirEdgard, creio que a comissão que será montada investigará não apenas os doze meses anteriores à intervenção - prazo para definir os dirigentes que seriam impedidos e teriam seus bens bloqueados - mas sim um período bem maior, para compreender bem os prejuízos do instituto, a maior parte dos quais ocorreu de fato a partir de aplicações feitas há muitos anos. Vamos acompanhando para ver se será assim mesmo.
ExcluirSempre desconfiei desse pessoal que usa muito o verbo no gerúndio, como: " inteirando, examinando, indicando, ". O uso desse modo verbal não demonstra decisão e sim procrastinação.
ResponderExcluirHeráclito, também não gosto de gerúndio, mas compreendo que o interventor ainda não tenha conclusões a oferecer neste momento, posto que acaba de chegar ao POSTALIS. Prefiro que ele se inteire bem da situação antes de tomar medidas mais fortes, em qualquer sentido. Assim, creio que devamos perdoar, por ora, o uso do gerúndio por ele.
ExcluirPrezado Marcos, peço esclarecimento quanto à posição política do Sr. Walter Carvalho Parente, pois de acordo com Cláudio Humberto, na sua coluna do Jornal Metro, ele é ligado ao ex-ministro da Previdência Carlos Gabas, do PT.
ResponderExcluirA resposta está na própria matéria: "O interventor se apresentou como de perfil técnico (auditor da receita), sem ligações políticas e com experiência em outros processos de intervenção." É a palavra do interventor contra a do jornalista.
ResponderExcluir