sábado, 28 de maio de 2016

Reestruturação - opinião do conselheiro

O desenvolvimento do processo de implementação da reestruturação da Empresa tem provocado inúmeras manifestações de colegas questionando as medidas definidas e, em muitos casos, os reflexos negativos que lhes serão impostos.

Noutras postagens anteriores, comentamos nossa preocupação com o fato de a área de Gestão de Pessoas não ter desenvolvido, no tempo adequado, alguns mecanismos básicos que agora amenizariam a situação para os trabalhadores que fossem atingidos pela reestruturação. Falamos, principalmente, de um mecanismo associado à incorporação de função para os que tivessem esse direito, conforme previsto na súmula 372 do TST, de um adequado PDI, para os que preferissem retirar-se, e de um processo de realocação bem feito, justo e transparente.

Entendemos que a Empresa precisa evoluir em sua estrutura e que o modelo em implantação tem suas qualidades, mas nos preocupamos com a forma como serão implementadas as mudanças, em função de as pessoas terem sido esquecidas ou ignoradas durante o desenvolvimento dos trabalhos. Dizemos isso porque, se a área responsável tivesse participado ativamente de todo o processo (o que nunca ocorreu) e cuidado devidamente do assunto, teríamos já em funcionamento os mecanismos que mencionamos e estaríamos agora implantando a nova estrutura com os trabalhadores e não contra eles (é assim que muitos percebem o processo).

E, entre continuar implantando as novas estruturas e multiplicando os problemas para as pessoas (devido a não termos os mecanismos adequados para lidar melhor com a situação), ou suspender a implantação até que a área responsável faça aquilo que já deveria ter sido feito há muito, prefirimos optar pelas pessoas e cobrar da Empresa a realização efetiva do que falta ser feito antes de se prosseguir.

Que se implante a reestruturação, mas com a implementação prévia de mecanismos de gestão de pessoas que amenizem os efeitos para os trabalhadores, como deve acontecer numa grande empresa como a ECT. Isso se chama respeito e não corporativismo, nem vai contra a necessidade de recuperação financeira da Empresa, a qual dependerá, fundamentalmente, do engajamento das pessoas e não da simples eliminação de funções.

- postagem anterior sobre o tema

4 comentários:

  1. Quando teremos uma política de recu
    rsos humanos meritocrática?Quando veremos decisões administrativas sendo cobradas quando causarem prejuízos financeiros?

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  2. Muito boas as suas colocações Marcos César. Na minha opinião enquanto a ECT contar com políticos em sua administração ela nunca sairá do atoleiro em que foi metida pois políticos passam de passagem pela Organização e nada acrescenta á ela sem ser a politicagem baixa e rasteira onde as designações só levam em conta quem é do partido mandatário do momento. Outro ponto é que sem um plano de valorização das pessoas onde um funcionário de nível básico possa estudar, galgar posições por mérito e que um dia possa vir a ser Presidente da Empresa nunca haverá reconhecimento nos Correios e ai ela não dará o salto de qualidade que a população Brasileira tanto precisa.

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  3. Meu Deus! Não tem uma coisa certa que a empresa tem feito nos.últimos 18 meses? Caca atrás de caca. Cada vez uma.pior que a outra. Agora vão diminuir o valor pago pros 10 dias que vendemos nas férias. E em 2017 venderemos chip de telefone móvel padrão Angola.
    Estou puto, vou pra Maputo

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