Notícia veiculada recentemente na Empresa confirmou o que já vinha circulando como boato há algum tempo - a cogitação de a direção recorrer ao instrumento da demissão motivada para equilibrar gastos com pessoal. Desta feita, a menção ao assunto foi atribuída ao ministro.
A notícia tornou ainda mais confusa e turbulenta a situação dos trabalhadores, que se vêem cada vez mais envolvidos na solução de uma situação que não criaram - apesar de declarações de dirigentes afirmarem o contrário. Não foram, de fato, os trabalhadores que criaram a situação atual dos Correios, mas sim o Governo Federal e seus prepostos, com decisões e ações, como as seguintes:
a) recolhimento, em nível exagerado, de dividendos;
b) represamento de tarifas em período eleitoral;
c) escolha de dirigentes entre políticos e indicados políticos, sem a necessária competência e experiência para dirigir uma organização do porte dos Correios.
Parece, porém, mais fácil demitir trabalhadores, ainda que esses tenham entrado na organização pela porta da frente do concurso público e estejam apenas fazendo o trabalho que lhes foi atribuído, do que colocar na Empresa uma gestão profissional, que seja capaz de encarar os desafios do desequilíbrio financeiro e saneá-lo com medidas efetivas.
A politização da gestão cobra, nos Correios, o seu preço mais alto, colocando agora em risco o emprego de milhares de trabalhadores, que poderão ter que buscar a justiça para manter o que conquistaram num concurso público. Mais insegurança, disputas judiciais e consequente queda de produtividade.
Quem ganha com isso?
Quem ganha com isso?
Vai se repetir a era Collor. O efeito é desastroso. Perde o trabalhador, perde a empresa. Mas o que esperar de um governo golpista?
ResponderExcluirAmigo, não foi esse governo golpista que esta aí quem acabou com os Correios. Foram os dois governos antecessores, do PT, que, a bancarrota, inchou a empresa de passivo trabalhista, trocando técnicos altamente capacitados, por meros ambiciosos e gananciosos por funções sem a minima competência para tocar a empresa. Com isso, houve incorporação de funções, ao ponto de um cargo, pagar 5 funções via incorporação. Não ha instituição que aguente tantos desmandos.
ExcluirO que esperar.de.um governo continunção do governo petista do foro de sao paulo caso contrário jà teria começado o desparelhamento e não contratado mais abutres para sugar mais a empresa
ResponderExcluirNo caso de isso vir a ocorrer, quem se enquadra na demissão motivada?O funcionário aposentado?
ResponderExcluirBem,é evidente que a maneira como o assunto é tratado pela direção da Empresa e Ministério demonstra a total incompetência profissional da alta cúpula, que em lugar de promover a motivação e melhorar o ambiente de trabalho, apenas contribui para sua deterioração.
ResponderExcluirSerá que faltaram às primeiras aulas na faculdade de administração? ou nunca sequer passaram por uma porta de uma universidade. Porque é tão óbvio! nós que entramos pela frente, a partir de uma escola de nível mundial, onde dezenas de estudantes hoje são autoridades em seus países de origem ficamos boquiabertos com a falta de profissionalismo e visão empresarial. Sugerimos voltar aos livros de administração e pedir a essa cúpula que leiam o que são fatores de produção em uma organização,principalmente numa organização como a ECT que é intensiva em mão de obra e como catalisador de produtividade a experiência, a responsabilidade e o saber fazer. Coisas que creio não terem essa cúpula diretiva dos Correios neste final de mandato biÔNICO.
Amigo, não foi esse governo golpista quem acabou com os Correios. Ele está apenas jogando a pá de cal. Quem destruiu a empresa, foram os dois governos antecessores, do PT, que incharam a folha de pagamento com substituição dos técnicos por um bando de incompetentes, ávidos apenas por funções, mas sem nenhuma competência para tocar a empresa. Greves infindáveis ano após ano mandaram os clientes para a concorrência e jogaram a qualidade no porão do fundo do poço. Não há instituição que aguente.
ResponderExcluirEssa falácia de golpe não convence mais. Até por que Dilma=Temer... Saíram dá mesma chapa e continuam ferrando o país; duas porcarias inúteis...
ResponderExcluirAcho que vc nem sequer leu a postagem do Marcos.
ResponderExcluirEstá bem claro que levou a empresa a situação atual, mas é mais fácil ser papagaio e repetir frases de efeito...
O governo golpista (eleito aliás na mesma chapa que representava os papagaios) é apenas a continuidade do governo Dilma. Nada do que foi ou será feito é diferente daquilo já traçado no gabinete da ex Presidenta, que só não o fez por falta de tempo ou conveniência política.
Prezado Marcos César, e agora que ficamos sem férias?
ResponderExcluirUltimamente são vários os boatos na "rádio corredor" na empresa. O fato mais relevante nesta história toda é o que se apresenta no final deste artigo, onde se destaca todo um possível ambiente de insegurança, disputas judiciais e queda de produtividade, principalmente se chega a se confirmar alguns destes boatos!
ResponderExcluirTrabalho nos correios desde 1981 e a briga é a mesma.
ResponderExcluirTenho passivos trabalhistas que muito antes de existir o PT. É só fazer uma pesquisa e ver quem eram os mandatários dessa empresa na época!