quarta-feira, 9 de maio de 2018

Contas 2017 - nota do conselheiro


Amanhã (10/05), após a reunião do Conselho de Administração dos Correios, divulgarei, como tenho feito sistematicamente após cada uma das reuniões daquele colegiado, meu informe sobre as deliberações lá tomadas.

Na pauta da 6ª reunião extraordinária está a análise e aprovação das contas da Empresa em 2017.

Hoje, diante da antecipação, pelo Ministro do MCTIC, do lucro que estará estampado no balanço, e da atribuição desse lucro à boa gestão da direção, divulguei uma nota em que antecipo que votarei CONTRA a aprovação dessas contas, exatamente porque o principal fator que provocou essa inversão dos resultados da Empresa não está adequadamente enfatizado - o desprovisionamento de despesas pós-emprego com saúde.

O resultado positivo no balanço decorre, portanto, principalmente da subtração de direitos dos trabalhadores. E isso tem que estar bem claro, para evitar o uso indevido desse resultado, construído com o sacrifício dos trabalhadores, para promover uma gestão que não merece este crédito. 

A nota divulgada pode ser lida no seguinte LINK.

4 comentários:

  1. Conselheiro,

    A melhor garantia para os trabalhadores é ter uma empresa sólida, lucrativa e pública. Desde o início da contabilização do pós-emprego, a empresa tem demonstrado dificuldade em cobrir todas as despesas. Talvez a melhor saída seja uma reavaliação do cálculo dessa rúbrica, de maneira a não inviabilizar a sustentação da empresa, pois de que adianta provisionar recursos para o pós-emprego se não houver emprego no futuro?????

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    1. Numa postagem de hoje, voltamos ao tema:
      https://conselhocorreios.blogspot.com.br/2018/05/competencia-para-passar-conta-para-o.html .
      O cálculo do provisionamento tem regras estabelecidas em normas.

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  2. Conselheiro,

    Desde o início do provisionamento de recursos na rúbrica do pós-emprego (por volta de 2014) a empresa tem tido enorme dificuldade em cobrir todo o passivo.
    Disso, me surgiu algumas dúvidas:
    Será que esse cálculo do pós-emprego está adequado a nossa realidade?
    Será que não seria o momento de reavaliá-lo, de maneira a preservar algum recurso para o futuro pós-emprego, mas que também não inviabilize a empresa no presente?

    Meu principal temor é de que esse provisionamento de recursos para o futuro seja um dos principais motivos de para inviabilizar a empresa no presente.

    Talvez a melhor forma de garantir um pós-emprego seja termos uma empresa forte, sólida, lucrativa e que atenda às expectativas da população.

    Sei que para isso não basta dinheiro, pois como aconteceu no governo Dilma, o lucro gerado foi totalmente retirado da empresa. Mas sem dinheiro, não há como termos futuro.

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    1. Daniel, espero que nossas manifestações a respeito dessa tema, feitas realmente desde 2014, sejam ainda ouvidas.
      Numa postagem de hoje voltamos ao tema:
      https://conselhocorreios.blogspot.com.br/2018/05/competencia-para-passar-conta-para-o.html

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