A observação das receitas totais da Empresa, corrigidas financeiramente, nos dá um quadro bem claro do que tem ocorrido com esse componente importante de nossos resultados.
Como temos mencionado sempre, a partir de 2013 nossos resultados têm sido impactados por alguns fatores que inverteram o sentido da curva até então registrada. Contribuíram fortemente para isso o recolhimento excessivo de dividendos em anos anteriores, um congelamento tarifário por dois anos (2012 a 2014) e a contabilização das provisões de pós-emprego e das respectivas despesas daí decorrentes.
Já no ano de 2017, apesar das manifestações oficiais enfatizando o resultado positivo alcançado pela Empresa em seu balanço, o que se vê facilmente no gráfíco e na tabela apresentados acima é uma queda significativa de receitas.
Neste momento, a Empresa deveria estar se debruçando sobre este resultado, para entender em profundidade o que, de fato, provocou essa sensível queda de receitas e que contramedidas deveriam ser adotadas, em vez de comemorando um lucro que só existiu porque se realizou, no exercício, um desprovisionamento de recursos do pós-emprego em montante próximo a R$ 3 bilhões.
Algum dado sobre as despesas, Marcos Cesar?
ResponderExcluirO tema "despesas" merecerá postagem posterior.
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